(Vipcomm)
O Cruzeiro encara, nesta quinta (25), a Ponte Preta, às 21h, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, para tentar, com mais uma vitória, afastar definitivamente o risco de rebaixamento. E, novamente, o departamento médico é que vai definir a escalação. Essa tem sido uma rotina do time comandado pelo técnico Celso Roth na competição.
Para o confronto com a Ponte, o treinador quase ficou sem os dois titulares da zaga. Thiago Carvalho era dúvida, mas participou do treino de ontem e confirmou sua presença na partida em Campinas.
“Estou 100%. Jamais iria para o jogo se não estivesse. Ainda tem um incômodo, mas não me impede de fazer nenhum movimento, pois some com o aquecimento”, diz o zagueiro.
Estreia no returno
Ao longo do Brasileiro, o Cruzeiro sofreu com seguidas lesões de seus jogadores. Uma das principais armas de Roth para tentar superar a Ponte, o argentino Martinuccio, que teve boas atuações contra a Portuguesa e o Corinthians, também passou por dificuldades nesta temporada na Toca da Raposa II.
Emprestado pelo Fluminense, na sua chegada ao Cruzeiro, após a realização de exames médicos, foi constatado que Martinuccio tinha uma lesão óssea na perna esquerda. Com isso, ele ficou em tratamento durante quase três meses e só estreou com a camisa estrelada no returno do Brasileiro, diante da Portuguesa, no dia 10, no Melão, em Varginha.
Esses problemas médicos atormentam a comissão técnica desde o início da competição. Na primeira rodada, o zagueiro Alex Silva rompeu os ligamentos do joelho esquerdo, foi operado e só volta aos gramados na próxima temporada.
Problemas
Além disso, o experiente Ceará, contratado como a solução para a lateral direita, também foi perseguido por contusões. Ele sofreu uma lesão no tornozelo direito no jogo contra o Coritiba, no dia 19 de agosto, e ficou de fora de seis jogos, contra Atlético, Atlético-GO, Náutico, Botafogo, Sport e Figueirense. Retornou diante do Vasco, mas voltou a reclamar da lesão e não enfrentou, na sequência, o São Paulo.
A “bruxa” realmente andou solta na Toca da Raposa II e quase nenhum jogador foi poupado de contusões. Em boa parte, pelo time ter sido formado às vésperas do Brasileirão, com jogadores vindo de pré-temporadas de clubes diferentes.