(Bruno Cantini/Divulgação)
Ronaldinho Gaúcho domina a bola, põe no chão, mira Fillipe Soutto e acerta em cheio o companheiro. O volante sorri e promete o troco. O craque continua e, desta vez, o alvo é o técnico Cuca. Novamente o aproveitamento é perfeito e só resta ao comandante apontar o dedo para o craque e cair em gargalhada.
R49 pareceu bem à vontade às vésperas do seu primeiro clássico em Belo Horizonte. Tanto que durante as entrevistas sempre citou as palavras “feliz” e “confiança”.
Mesmo assim, não se considera o grande craque do duelo contra o Cruzeiro, pela 19ª rodada, do Brasileiro.
“Não quero ser o protagonista. Vim aqui para fazer os atacantes marcarem gols. Sempre tive sorte em clássicos e estou muito focado e concentrado. Quando estou feliz, as coisas acontecem de forma natural em campo”, avisa Ronaldinho, sem deixar de esconder a ansiedade.
“A cidade toda fica diferente, com muita expectativa”, completa.
Em relação ao adversário celeste, R49 pediu atenção aos companheiros, reforçando a experiência dos atletas cruzeirenses. “Precisamos ter atenção com todo o time deles, mas principalmente com os jogadores rodados, como o Borges e o Tinga, que já viveram essas situações”.