
(Ricardo Bastos)
Riascos sabe da responsabilidade que é vestir a camisa do Cruzeiro. Ele está ciente que sempre será lembrado pelo pênalti perdido aos 48 minutos do segundo tempo, contra o Atlético, na Libertadores de 2013, quando atuava pelo Tijuana. “Estou preparado”, avisa. O episódio não abala o experiente colombiano, de 28 anos, que defenderá o Cruzeiro nos próximos três anos. Riascos só pensa em fazer sucesso com a camisa estrelada e não esconde a ansiedade de ter o nome gritado pela China Azul. Para isso, ele quer repetir o desempenho de um compatriota que fez sucesso com a camisa azul. Em 2003, o atacante Aristizábal foi um dos protagonistas do time comandado por Vanderlei Luxemburgo. Ele participou das conquistas do Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão. Disputou 54 jogos e marcou 28 gols. “Aristizábal foi um jogador muito importante para a Colômbia. Espero ser igual ou melhor que ele. Tenho que aproveitar a oportunidade e marcar meu nome aqui”, afirma Riascos. Insucessos Aristizábal, contudo, foi o único colombiano com trajetória de sucesso na Toca da Raposa. A relação do Cruzeiro com jogadores do país vizinho começou em 2000, com a chegada do meia Viveros, que teve uma passagem apagada no clube entre 2000 e 2002. No ano seguinte, a aposta foi no consagrado volante Rincón. Apresentado como principal reforço do time, o jogador não teve o mesmo sucesso na equipe estrelada e acabou dispensado. Outros colombianos que passaram pela Toca da Raposa foram o meia Reina e o volante Diego Arias. Ambos fizeram apenas três partidas pelo time. “Venho para um clube muito grande. Só quero responder com bom futebol e gols, para mostrar que sou um jogador importante”, afirma Riascos. Para contar com o atacante, o Cruzeiro adquiriu 100% dos direitos do atleta. O valor não foi divulgado.