Modo com a equipe suportou a pressão e saída para o ataque chamaram a atenção do treinador
Fernando Seabra (Gustavo Aleixo /Cruzeiro)
O treinador Fernando Seabra era somente elogios ao plantel cruzeirense após a vitória sobre o Botafogo, na noite do último sábado (27). A Raposa não tomou conhecimento do líder do Campeonato Brasileiro e aplicou um 3 a 0 com muita personalidade.
“A equipe teve uma postura exemplar no que diz respeito à competitividade, no que diz respeito ao cumprimento de todas as funções coletivas para defender, para atacar, para fazer as transições. Sabíamos do nível e da característica do jogo do nosso adversário, que é um adversário fortíssimo, tem muita qualidade, tanto individual quanto coordenação nas ações de jogo direto, das bolas longas, dos cruzamentos, dos movimentos para atacar a área”, iniciou.
Uma das situações mais comemoradas por Seabra foi o fato de ter neutralizado o ataque do time alvinegro, que marcou gol em todos os jogos do primeiro turno.
“Conseguimos neutralizar grande parte dessas situações pelo cumprimento exemplar das missões táticas individuais de cada um e pela organização coletiva. E, nos momentos em que o Botafogo conseguiu superar a nossa defesa e ter oportunidades de finalizar, o Cássio também foi decisivo. Entramos com uma mentalidade sabendo que precisaríamos ser muito decisivos nesse jogo, decisivos na frente, atrás, na assertividade de todas as tomadas de decisão, porque sabíamos que seria um adversário que tentaria tirar a nossa construção de trás, tirar a nossa posse de bola, marcar de forma agressiva”, disse.
Outro fator que chamou a atenção do treinador cruzeirense foi o modo com que os atletas reagiram à pressão da equipe da casa e como o Cruzeiro partiu para o ataque de diferentes formas.
“Conseguimos ter a personalidade, a persistência, a resiliência de mesmo nas adversidades continuar tentando fazer o nosso jogo, quebrar a pressão do Botafogo de diferentes formas, em alguns momentos mais vertical, em outros atraindo de um lado para quebrar uma pressão e desdobrar por dentro ou sair do lado contrário. E fomos felizes em algumas dessas situações”, finalizou.
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