Sócio do Futebol celeste vira referência para demais clubes do país

Alberto Ribeiro (*) - Hoje em Dia
19/02/2014 às 08:53.
Atualizado em 20/11/2021 às 16:07
 (Carlos Rhienk/Hoje em Dia)

(Carlos Rhienk/Hoje em Dia)

SÃO PAULO – Logo que assumiu a presidência do Cruzeiro, em janeiro de 2012, Gilvan de Pinho Tavares afirmou que pretendia alcançar 100 mil sócios até o centenário da Raposa, em 2021. Mas os bons resultados superaram as expectativas e o clube, que obteve o maior crescimento de associados em todo o país, no primeiro ano do “Movimento por um Futebol Melhor”, pretende chegar a esse número em 2014.

O Cruzeiro virou modelo para os clubes integrantes do programa. De cerca de 10 mil, em 2013, tem agora mais de 54 mil sócios, o quarto com maior número, atrás de Internacional (112.839), Grêmio (74.989) e Flamengo (62.261).

A política adotada pelos clubes do movimento para conseguir novos associados vem dando um resultado expressivo. Em um ano, o “Futebol Melhor” saltou de 158 mil sócios (janeiro de 2013) para quase 700 mil (fevereiro de 2014), crescimento de mais de R$ 100 milhões com as novas adesões.

E nesse quesito, Atlético e Cruzeiro mostraram que são os campeões. O torcedor estrelado foi o que obteve mais descontos nas centenas de produtos e serviços oferecidos pelo movimento: quase R$ 11 milhões, seguido pela Massa do Galo, que economizou R$ 7 milhões em descontos. Hoje, o alvinegro conta com quase 27 mil sócios do “Galo na Veia”.

O sucesso vai em desencontro quando o assunto é bilheteria. Segundo a Pluri Consultoria, o futebol brasileiro teve uma arrecadação bruta, em 2013, de R$ 475 milhões, equivalente a menos de 50 jogos da Champions League. No Brasil, cerca de 80% das partidas dão prejuízo na bilheteria.

*O repórter viajou a convite da Ambev
 

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