(Matheus Andrade)
Líder do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro vem se destacando nos recordes quebrados na competição. Contra o Flamengo, domingo (12), às 16 horas, no Maracanã, pela 28ª rodada da Série A, os comandados de Marcelo Oliveira tentarão mais uma vez quebrar um tabu que já vem incomodando a equipe há tempos.
No remodelado Maracanã, a Raposa ainda não sabe o que é vencer. Em seis partidas, foram três derrotas e três empates. Por isso, a ordem é exterminar de vez essa “pendência”.
O “calvário” no palco da final da Copa do Mundo começou contra o Fluminense, em julho de 2013. Pelo Brasileirão daquele ano, o Cruzeiro foi vencido por 1 a 0, com gol de Fred, que antes havia desperdiçado pênalti, defendido por Fábio.
Mas o principal trauma estrelado no estádio foi a segunda partida. Na oportunidade, o Cruzeiro foi eliminado da Copa do Brasil ao ser derrotado pelo Flamengo, com gol de Elias, aos 41 minutos do segundo tempo. Até então, naquela oportunidade, o torneio nacional era o grande objetivo da Raposa na temporada.
Jogo polêmico
Já com o título brasileiro assegurado, o Cruzeiro, com um time alternativo voltou ao Maracanã para enfrentar o Vasco. Nova derrota, desta vez por 2 a 1, em jogo que ficou marcado pelo polêmica de Júlio Baptista, flagrado pelas câmeras durante a transmissão dizendo para o zagueiro Cris “fazer mais um gol”.
Na última rodada do campeonato, um insosso empate com o rubro-negro por 1 a 1, em partida festiva de entrega das faixas de campeão Brasileiro e da Copa do Brasil.
A oportunidade de apagar a lembrança ruim podia ocorrer no Brasileirão desse ano. Pela 10ª rodada da competição, o Cruzeiro viajou até o Rio para encarar o Botafogo mergulhado em crise devido ao atraso de salários. Mas a equipe esbarrou em uma noite iluminada do goleiro Jefferson e ficou apenas no 1 a 1.
Já no encerramento do turno, o adversário foi o Fluminense. Em uma partida recheada de emoções e cheia de reviravoltas, o Cruzeiro vencia por 3 a 2 até os 43 minutos do segundo tempo, quando o atacante Kenedy sacudiu as redes, empatando o jogo e colocando um ponto final naquele que poderia ser o fim do incômodo tabu no “novo” Maracanã.