José Victor Miranda, de 30 anos, foi atacado por palmeirenses enquanto retornava de Curitiba; Cruzeiro e autoridades pedem o fim da violência no futebol.
(Reprodução Redes Sociais)
Na madrugada deste domingo (27), o torcedor do Cruzeiro, José Victor Miranda, de 30 anos, foi morto em uma emboscada armada por torcedores do Palmeiras na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, São Paulo. O ataque ocorreu por volta das 5h20, quando cerca de 150 palmeirenses interceptaram ônibus da torcida rival, resultando na morte de José Victor e em pelo menos 17 feridos. A tragédia reacende o debate sobre a violência nas arquibancadas e a necessidade de medidas mais eficazes para coibir esses atos.
Membro da torcida organizada Máfia Azul de Sete Lagoas, José Victor deixa um filho e era conhecido por compartilhar nas redes sociais sua paixão pelo Cruzeiro e pela criança. O clube mineiro manifestou profundo pesar em nota publicada na plataforma X, afirmando que "não há mais espaço para violência no futebol" e fazendo um apelo para que a sociedade dê um basta a esses episódios criminosos que mancham a imagem do esporte.
Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a confusão começou quando os torcedores palmeirenses, que voltavam de um empate contra o Fortaleza, se cruzaram com os cruzeirenses, que retornavam de Curitiba após uma derrota para o Atlético Paranaense. A briga, marcada pelo uso de pedaços de madeira e fogo, resultou em danos a dois ônibus da torcida cruzeirense, um dos quais foi incendiado.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo ainda não informou se houve a identificação ou prisão dos responsáveis pela emboscada. O caso levanta preocupações sobre a segurança dos torcedores e a urgência de medidas para garantir que o futebol, um espaço de celebração, não seja mais palco de violência.
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