(Vipcomm)
O sentimento entre os torcedores do Cruzeiro é de frustração. Distante do sonho de uma vaga na Copa Libertadores – e longe do risco de rebaixamento –, o time celeste se tornou um mero coadjuvante no Campeonato Brasileiro, situação que não condiz com a história azul na era dos pontos corridos.
Se antes a equipe figurava no pelotão de frente, disputando o título ponto a ponto com os rivais, nos últimos dois anos a realidade se tornou outra, bem mais amarga.
No ano passado, o Cruzeiro obteve o pior desempenho no sistema atual de disputa, quando terminou a competição com um aproveitamento pífio, de 37,7%.
A atual temporada não vem sendo muito diferente. Até agora, o time acumula um modesto aproveitamento de 46,24%, com 12 vitórias, sete empates e outras 12 derrotas, em 31 partidas.
Números bem abaixo de uma história não tão distante. Em 2010, quando terminou o Brasileirão com o vice-campeonato, o Cruzeiro fechou a competição com um desempenho de 60,53%.
Essa é a segunda melhor campanha da equipe estrelada na era dos pontos corridos, ficando atrás somente do desempenho de 2003, quando os comandados de Vanderlei Luxemburgo levantaram a taça.
Naquele ano, o esquadrão azul, liderado por Alex, terminou o Brasileiro com impressionantes 100 pontos e aproveitamento de 76,4%.
Sem desistir
Apesar do modesto desempenho até aqui, os jogadores ainda sonham com o G-4. Faltando sete rodadas para o término do Brasileirão, o elenco cruzeirense espera a vaga na Copa Libertadores.
“A gente nunca desistiu. Um time como o Cruzeiro nunca pode desistir de jogar a Libertadores. Vamos persistir enquanto houver chances matemáticas”, diz o volante Tinga.
A promessa também é feita pelo zagueiro Thiago Carvalho. “Enquanto houver chance, nosso time tem de sonhar. Temos de buscar sempre vencer para poder alcançar. É difícil, mas temos chances”, afirma.