(Washington Alves )
O departamento médico do Cruzeiro teve de travar uma "batalha" com Willians para afastá-lo dos gramados. Com risco de lesão no músico reto femoral da coxa, o volante foi aconselhado a ficar inativo durante algum tempo para tratar o local. O jogador, porém, não queria saber de abandonar o posto de cão de guarda do meio-campo estrelado e teve de ser persuadido a fazê-lo, conforme revelou nesta terça-feira (31), em entrevista coletiva. "É uma lesão de grau 2 (que o afastou dos gramados). É uma lesão que, se você continuar treinando e jogando, você usa muito o chute. O meu músculo do chute acabou agravando. O doutor pediu para parar, porque poderia agravar mais. Ele me explicou que eu não sinto a dor, mas qualquer movimento que fizesse eu poderia sentir. Eu briguei com ele, mas fiquei parado por 20 dias. Se fosse por mim, iria até o final, mesmo com dor. Porém, tenho que dar os parabéns ao departamento médico, que fez um grande trabalho. Espero que nunca mais volte essa lesão", explicou o "cão de guarda" da Raposa. Willians acusou a lesão no clássico contra o Atlético, disputado no último dia 8 de março. Após o duelo, o jogador foi submetido a exames que mostraram a possibilidade de uma lesão mais séria. Relutante, o volante concordou em ficar de fora da equipe estrelada. Por isso, não escondeu a satisfação de voltar aos gramados. "Eu tive uma parada muito cansativa, de 20 dias. Sou um jogador que não gosto de ficar em DM, mas estava prestando a atenção nos meus companheiros jogando enquanto fiquei parado. Fiquei muito feliz de treinar, voltar a bater na bola", afirmou Willians. O volante aproveitou a oportunidade para dar o recado ao técnico Marcelo Oliveira: está em condições e quer jogar no domingo. "Se o professor precisar de mim nesta semana, no domingo, vou estar 100% para poder ajudar a equipe", prometeu.