De luto, Rafael Carioca enfrentou o Inter tendo de suportar iminente perda do avô paterno

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
28/10/2016 às 12:47.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:25
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Ao fim do jogo, o camisa 5 foi notificado que Seu Ismael, aos 91 anos, havia falecido.

Ao voltar para Belo Horizonte ainda na madrugada da última quinta-feira (27), o volante foi liberado para ir ao Rio de Janeiro acompanhar o funeral do avô. Rafael foi criado pelos avós paternos, Seu Ismael e Dona Hilda, a quem tinha grande adoração. Por este motivo, o atleta está fora da partida contra o Flamengo, neste sábado (29), no Mineirão, às 16h30.

A avó, inclusive, foi quem recebeu a gratificação do jogador quando este foi convocado pelo técnico Tite para defender a Seleção Brasileira, em agosto. O atleta lembrou que Hilda, mesmo sem saber nada de futebol, foi a única que acreditou no sonho dele de se tornar atleta profissional.

"Uma mulher que me ajudou muito, que confiava muito em mim. Ela era a pessoa que realmente sabia quem eu era. Meu pai e minha mãe são vivos, mas não me apoiaram tanto como minha vó me apoiava. Ela foi a única pessoa que me apoiou mesmo. É o sonho dela e o meu realizado. Minha vó não entendia nada de futebol, mas ela sabia o quanto eu gostava de jogar futebol. Ela era a minha protetora. Acredito que aonde ela estiver agora ela estará muito feliz, porque só ela sabe o que eu e ela passamos", disse o jogador.

Dona Hilda faleceu em outubro de 2010, quando Rafael Carioca defendia o Vasco, por empréstimo. Na ocasião, o atleta também foi liberado de compromissos oficiais do time carioca.

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