(Mourão panda/América)
Para quem começou o Campeonato Brasileiro pensando em não voltar à Série B, a 12ª posição, muito próxima da parte de cima da tabela, é algo a se valorizar.
Por outro lado, o América está apenas três pontos acima da zona de rebaixamento e sabe que não tem gordura para queimar numa campanha que pode garantir a presença na Copa Sul-Americana. Até por isso, apesar da disputa em pontos corridos, não é exagero falar que cada partida é uma decisão.
Especialmente jogando em casa e diante de um rival que vive cenário mais preocupante. O Coelho recebe às 20h, no Independência, um Vasco que já foi comandado por quatro técnicos (Zé Ricardo, Jorginho, Valdir Bigode e agora Alberto Valentim) e, embora com um jogo a menos, perigosamente próximo da zona do rebaixamento.
Pois se o retrospecto americano em casa tem sido bastante positivo desde o começo da competição, sob o comando de Adilson Batista tem sido digno de elogios, com vitória sobre o Internacional e empates com Palmeiras, Flamengo e Fluminense.
O desafio será enfrentar um adversário que dificilmente procurará se expor – embora Valentim prometa um futebol ofensivo e tenha cobrado dos jogadores cruz-maltinos uma mudança de postura, que também deve refletir na escalação.
Recém-contratados, o volante William Maranhão, ex-Santa Cruz, e o jovem zagueiro Lucas Kal, emprestado pelo São Paulo, serão relacionados.
Mudanças
No Coelho, Adílson muda o esquema para compensar a ausência de Rafael Moura, adiantando Giovanni, que atuará como ala, ao lado de Luan, David retoma a vaga no meio-campo (Juninho volta ao banco), mesmo caso de Wesley.
Apresentado, o meia Lincoln, emprestado pelo Grêmio, ainda não teve o nome publicado no BID e não pôde ser relacionado. Por outro lado, o sistema da CBF oficializou as saídas do meia Renan Oliveira (que acertou com o CRB) e do atacante Judivan, devolvido ao Cruzeiro.