Decisão entre Praia Clube e Rio terá a marca do Mackenzie

Felippe Drummond Neto
fneto@hojeemdia.com.br
02/04/2016 às 17:08.
Atualizado em 16/11/2021 às 02:45
 (alexandre arruda/cbv)

(alexandre arruda/cbv)

Roberta (levantadora), Lorenne (oposta), Carol e Mayhara (centrais), Gabi e Pri Daroit (ponteiras) e Tássia (líbero). No comando, Ricardo Picinin. Esse time, formado por jogadoras de Praia Clube e Rio de Janeiro, que decidem hoje, às 9h, no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília, a Superliga Feminina, leva o Mackenzie, um dos grandes reveladores de talentos do nosso vôlei, para a final que será disputada na capital federal.

As sete jogadoras e o treinador têm a passagem pelo clube do bairro Santo Antônio como um fator importante para as suas formações.
Sem conseguir parceiros para bancar a equipe, o Mackenzie não participa da Superliga Feminina desde a temporada 2011/2012. Desde então, o clube, que tem como maior revelação a oposta Sheilla, atualmente no Vakif Bank, da Turquia, disputa apenas torneios nas divisões de base.
“O Mackenzie sempre foi um clube formador de atletas. Não são só o Rio de Janeiro e o Praia Clube que têm jogadoras que saíram de lá. Isso acontece com várias equipes do Brasil. Isso mostra que as escolhas que fizemos naquela época (quando treinou o time) estavam certas”, analisa Picinin.

Criatura
Agora técnico do Praia Clube, ele terá pela frente a ponteira Gabi, titular da Seleção Brasileira e que foi lançada por ele no time adulto do Mackenzie quando tinha apenas 15 anos.

“A Gabi é uma menina de ouro. Além de excelente atleta, é uma excelente pessoa. Sempre torço e fico feliz com tudo que está acontecendo na vida e na carreira dela. Espero que façamos uma ótima final”, afirma o treinador do time do Triângulo.

Gabi também comemora a oportunidade de poder rever Picinin em uma final de Superliga. “Tenho um carinho muito grande por ele. Inclusive, nas três finais que disputei pelo Rio, eu mandei mensagem agradecendo a ele, que foi quem me lançou. Agora não vou poder mandar mensagem. Só no final do jogo que vou conversar com ele. Independentemente de quem sair com a vitória, é muito bom ver o crescimento dele também, pois sempre soube da competência e fico feliz em ver o seu sucesso”, agradece a ponteira.

“Ver tantas jogadoras que saíram ou que passaram pelo Mackenzie no início da carreira tendo sucesso e saber que o clube não tem mais o adulto é muito triste e ruim para o vôlei. Trabalhei muito tempo com o Picinin, com o Delicélio, e espero que no futuro o Mackenzie possa voltar a continuar revelando jogadoras”, desabafa Gabi .

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