(FERNANDO MORENO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)
O clássico entre Cruzeiro e Atlético foi marcado por alguns elementos incomum e já conhecidos. O clima de luto por Brumadinho e a lesão do árbitro deram um aspecto diferente ao embate do Mineirão. Mas gol de pênalti, polêmicas do apito e expulsão são fatores conhecidos.
O 1 a 1 na terceira rodada do Campeonato Mineiro teve dois cartões vermelhos. Dedé, por pênalti em Chará, recebeu o segundo amarelo e foi embora. Não enfrentará o Boa Esporte. Já o volante Adilsou cometeu duas faltas seguidas no meio de campo e também recebeu o vermelho. Não enfrenta a URT na quarta. Nos últimos 53 clássicos, são 49 expulsões.
E nesta edição do dérbi de Minas Gerais, ainda sobrou uma quarta expulsão da partida. O preparador físico Luiz Otávio Kalil foi mandado pro chuveiro pelo árbitro substituto Rônei Cândido por reclamar justamente do cartão vermelho a Adilson. Ele, na súmula da partida, teria ofendido o delegado da partida reclamando da Federação Mineira - "FMF de Merda".
A final do Estadual em 2018 foi marcada justamente por um cartão vermelho. Otero deixou o Atlético com 10 jogadores naquela confusão com o lateral Edilson (que já passou pelo mesmo processo do vermelho no jogo da primeira fase). Ainda no ano passado, Federico Mancuello recebeu a expulsão na vitória do Galo no Brasileirão no 1º turno.
No segundo turno, um empate sem gols no Mineirão fez a arbitragem não expulsar ninguém. Neste clássico de domingo, além dos dois vermelhos para Dedé e Adilson, Wanderson/Rônei amarelaram sete atletas (dois celestes e cinco alvinegros).