(Carlos Henrique)
Num futebol cada vez mais movido pelo dinheiro, o desafio do América na Série B do Campeonato Brasileiro, que começa a ser disputada nesta sexta-feira (8), é brigar por uma das quatro vagas na elite com clubes donos de orçamentos muito superiores ao dele.
Botafogo, Bahia, Vitória e Ceará, por exemplo, contam com grupos de jogadores bem mais caros. A equipe do Rio de Janeiro tem uma folha salarial em torno de R$ 1,7 milhão. Os baianos pagam cerca de R$ 1,5 milhão mensais aos seus atletas. O time cearense desembolsa algo em torno de R$ 1 milhão por mês.
O poderio financeiro dos principais concorrentes à Série A do Campeonato Brasileiro não altera os planos do América.
Segundo o diretor de futebol do Coelho, Osvaldo Torres, a folha salarial que gira em torno de R$ 450 mil mensais não será alterada mesmo depois da contratação de seis novos reforços.
Com as chegadas do lateral-direito Walber, os meias Henrique Santos e Tony e os atacantes Willie, Cristiano e Marcelo Toscano, outros jogadores serão emprestados, garantindo o equilíbrio, segundo o dirigente.
“Não haverá mudança na folha salarial. Alguns jogadores chegam e outros serão emprestados. A única alteração no orçamento é que os jogadores receberão prêmios por metas, mas os valores ainda não foram definidos pela diretoria”, explica o diretor.
Reforço
Destaque da Caldense no Campeonato Mineiro, o atacante Cristiano chega a Belo Horizonte esta semana. “O América é uma vitrine, é um dos grandes times de Minas e espero a oportunidade de poder jogar, fazer gols e subir para a série A do Brasileiro”, projeta o jogador, que foi revelado no Atlético.