Campeão mundial com a França como jogador - era o capitão do time na conquista em casa em 1998 -, Didier Deschamps tenta repetir a dose agora como técnico. Mas ele reconheceu nesta terça-feira que a seleção francesa não está entre as favoritas na Copa que acontecerá entre junho e julho no Brasil.
"Não podemos ter a pretensão de estar entre os favoritos, equipes que estão jogando em alto nível nos últimos quatro ou cinco anos", avaliou Deschamps, lembrando que a França não tem destaque numa competição internacional desde a Copa de 2006, na Alemanha, quando perdeu a final para a Itália.
A França, por exemplo, sofreu muito para conseguir a vaga para ir ao Mundial no Brasil, precisando passar pela repescagem das Eliminatórias Europeias, quando superou a Ucrânia. Além disso, ocupa apenas a 18ª colocação no ranking de seleções da Fifa e não foi colocada entre os cabeças de chave da Copa.
"Você pode questionar o sistema do ranking da Fifa, mas ele está lá", disse o treinador francês, ao comentar sobre a posição ruim de sua seleção, a pior entre os campeões mundiais. Diante disso, caiu num grupo da Copa em que a Suíça é a cabeça de chave - Equador e Honduras são os outros rivais.
Antes da disputa da Copa, porém, a França tem um importante amistoso de preparação nesta quarta-feira. Enfrenta a Holanda, atual vice-campeã mundial, no Estádio de Saint-Denis, nos arredores de Paris. E servirá para Deschamps tirar suas últimas dúvidas antes de fechar a convocação para o Mundial.
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