(FRANCK FIFE)
De olho no amistoso com a Seleção Brasileira, o time da França se reuniu nesta segunda-feira (23) na concentração de Clairefontaine, procurando esquecer por alguns dias o Campeonato Francês, que neste momento é um dos mais equilibrados da Europa nesta reta final da temporada - Paris Saint-Germain, Lyon e Olympique de Marselha estão separados por apenas três pontos, a oito rodadas do final.
O objetivo do técnico Didier Deschamps é reafirmar a fase de crescimento do time, que vem se renovando desde o início da Copa do Mundo. O grupo tem como objetivo manter a espiral positiva já com vistas à Eurocopa de 2016, que será disputada justamente na França. Por isso amistosos com equipes de alta tradição são vistos como essenciais, após duelos contra Albânia e Suécia no fim do ano passado.
Para o confronto com o Brasil, Deschamps não vai poder contar com o goleiro Lloris, com Debuchy, Pogba - um dos destaques do time -, Cabaye e Gonalons, mas nem por isso será um time mais fraco. "Estamos chegando ao final da temporada, e todos os jogadores têm objetivos em seus clubes. Mas isso não muda nada o que eu quero fazer", disse o treinador nesta segunda. "Há jogadores lesionados. Mas é melhor que aconteça agora do que em maio de 2016."
Além da mística de enfrentar mais uma vez o Brasil, 17 anos após a consagração de 1998, os franceses têm a missão de apagar a última impressão deixada em junho de 2013, antes da Copa do Mundo, quando a equipe foi esmagada pela Seleção Brasileira, ainda sob o comando de Luiz Felipe Scolari, por 3 a 0, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre. "É preciso continuar nossa progressão e manter a dinâmica", pregou Deschamps. "Temos um jogo prestigioso, simbólico, frente à equipe do Brasil."