(GUILHERME RODRIGUES/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)
A careta de Dario Benedetto ao anotar um belo e o primeiro gol do duelo final entre Boca Juniors e River Plate, no domingo, pelo troféu da Libertadores, tinha tudo para ser a imagem do dia, se Lucas Pratto e cia. não tivessem conseguido a virada. O atacante xeneize ainda sairia como o herói do título perdido para o maior rival.
Benedetto, que se recuperou de lesão recentemente, foi o grande carrasco do Palmeiras na semifinal, com três gols, e anotou duas vezes contra o River Plate. Em grande momento, passa a ser cobiçado pelo mercado da bola. E o atleta tem um capítulo de misto de sentimentos com o futebol mineiro.
Em 2013, atuando pelo Arsenal de Sarandí, Dario Benedetto entrou no segundo tempo da goleada imposta pelo Atlético na fase de grupos da Libertadores. Era outro 5x2 comandado por Ronaldinho Gaúcho, desta vez no Independência. Um dos gols dos argentinos foi marcado justamente por Benedetto, em uma pancada de falta no ângulo de Victor.
Após o apito final, a derrota virou pancadaria. Irritados com questões da arbitragem, os jogadores partiram para o confronto físico contra os policias que tentavam proteger o trio do apigo. Muita confusão e oito atletas da delegação do time de Sarandí foram autuados por desacato e agressão física. Responderam um TCO (Termo Circunstâncial de Ocorrência). Até o representante da embaixada argentina em BH foi chamado ao Juizado Especial Criminal.
Na lista dos oito envolvidos nas cenas lamentáveis daquela madrugada de quinta-feira - os jogadores foram liberados com o sol já raiado - estava Dario Ismael Benedetto, na época com 23 anos. Hoje, aos 28, ele passou Tijuana-MEX e América do México antes de chegar ao Boca em 2016.