O Dia do Tenista foi comemorado, domingo (9), e nada melhor do que reunir os amigos em uma das maiores academias de Belo Horizonte para bater aquela bolinha, além de palpitar sobre a grande final de Roland Garros. Assim foi o encontro dos amantes da modalidade na Academia Aesev, na Pampulha, que recebeu cerca de 300 pessoas durante todo o dia.
O evento contou com um torneio de variadas categorias como infantil, adulto, para cadeirantes e integrantes do projeto social Tênis Para Todos.
A educadora física Kássia Borges, de 26 anos, joga tênis há três anos e não fica um fim de semana sequer longe da bolinha amarela. Ontem, ela foi jogar com as amigas, mas só após a final do Grand Slam francês, afinal, seu ídolo, Rafael Nadal, estava em quadra.
Importância
“Já era esperado que Nadal ganhasse. Não teve nem graça. O jogo da semifinal entre Nadal e Djokovic foi bem mais interessante. Aquela sim foi uma final antecipada”, disse Kássia, ressaltando a importância de encontros como o de ontem.
“É bom para conhecer pessoas, conversar sobre tênis e divulgar a modalidade para aqueles que ainda não praticam. Alguns vem, ficam assistindo e se interessam. Quando a gente percebe, já está aprendendo a jogar”, comentou.
Estudioso
E um estudioso sobre o assunto estava no meio. Pedro Xavier de Almeida Mota, de 26 anos, é professor e lançou há pouco tempo um livreto sobre o tênis em Belo Horizonte, nas décadas de 1950 a 80.
“Muitos tratam esse esporte como de elite, mas descobrimos fatos interessantes. Muitos dos que construíram a história local da modalidade foram jovens de baixo poder aquisitivo, que começaram pegando bolas. Hoje, eles são donos de academias. Por isso devemos valorizar os projetos sociais voltados para o tênis”, pontua Mota.