Diário do '04': política, discussões, solidariedade e mãos à obra marcam mês de abril no Atlético

Henrique André
@ohenriqueandre
30/04/2020 às 12:44.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:24
 (Pedro Souza/Atlético)

(Pedro Souza/Atlético)

Sem bola rolando no país, devido à pandemia do novo coronavírus, apenas os bastidores movimentaram a vida do Atlético em abril. Algumas notícias, inclusive, de suma importância na vida do alvinegro. A principal delas, o início das obras da Arena MRV, que deve ser entregue, no máximo, em 30 meses.

No mês em que a goleada por 6 a 0 sobre a Chapecoense, pela Copa do Brasil, completou 10 anos, a solidariedade também marcou presença. Doando toneladas de mantimentos e até ajudando na distribuição, alguns atletas ajudaram aqueles que já não tinham mais o que comer em casa, por causa do isolamento social. Arana, Gabriel e Cazares foram alguns deles. 

Acompanhar a disputa do Big Brother Brasil, jogar baralho e/ou videogame se tornaram escape para os confinados jogadores comandados por Jorge Sampaoli. Um deles, inclusive, acabou pulando do barco. O lateral-direito Patric, que há uma década tinha vínculo com o alvinegro, acabou acertando a ida para o Sport-PE.

Foi em abril também que Cazares não pôde dar uma festa de arromba em casa, para comemorar mais um aniversário. Com a disseminação do Covid-19, o equatoriano precisou seguir as regras e fazer uma tímida celebração. Enquanto isso, nos bastidores, uma nova chapa ganhava corpo para tentar desbancar a situação no pleito marcado para o fim do ano.

Formada pelo presidente do Conselho Administrativo, Castellar Filho, e por um primo de Alexandre Kalil, o engenheiro Luiz César Villamarim, a intenção é dar rumo novo ao alvinegro e mostrar que a oposição tem voz e poder.

No mês '04', o meia Nathan abriu o livro e revelou detalhes da passagem do venezuelano Rafael Dudamel pelo clube. Sem deixar por menos, o ex-técnico soltou o verbo, disparando contra o atleta e, principalmente, criticando o presidente Sérgio Sette Câmara e o vice Lásaro Cândido.

De olho no mercado da bola, que se mostra inerte, o diretor executivo Alexandre Mattos planta sementes para tentar os prometidos reforços a Sampaoli. Contudo, foi preciso colocar a mão no bolso e contar com a ajuda de MRV e BMG para pagar dívida antiga na Fifa; por Maicosuel, foi preciso conseguir mais de R$ 13 milhões para quitar débito com a Udinese, da Itália. 

Neste episódio, inclusive, se acirrou a briga entre Sérgio Sette Câmara, atual presidente, e Alexandre Kalil, ex-presidente e atual prefeito de Belo Horizonte. Conflitante há algum tempo, a dupla escancarou as diferenças, com cutucadas na mídia.

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