Qual a principal correção tática que você se viu proposto a fazer no esquema de jogo do Atlético? (Diego Callegary, 19, empresário – Betim)
Sempre tem coisas para fazer, ajustar. Mas tento manter o que está funcionando bem e modificar as falhas. Acredito que o Atlético tem um plano tático bastante construído. Mas, aos poucos, você implanta a sua ideia de jogo. Os jogadores aceitaram muito bem os nossos métodos de treinamento.
Como será tratada a inclusão de jogadores da base com o elenco principal, com a chegada de jogadores já experientes e com currículo de vitórias? (Kelly Cristine, 20, designer gráfica – Belo Horizonte)
Eu gosto muito de jogadores jovens, de dar oportunidade a eles. E, sempre que possível, irei utilizá-los. Acho que faz parte da minha função deixar um legado aqui, descobrir promessas. Não sei até quando ficarei no clube, mas um dia irei embora e esses jogadores ficarão para ajudar o time.
Com a chegada de novos reforços, qual será a função tática de Lucas Pratto? Poderá ser escalado mais recuado? (Sérgio Chamone, 32, advogado e empresário – Montes Claros)
O Lucas Pratto, ninguém tira ele do time, é um fenômeno. Acredito que ele e o Robinho podem, perfeitamente, jogar juntos. Sei que ele jogava mais recuado no Vélez Sarsfield, mas, pela necessidade da equipe, hoje, ele é o nosso camisa 9, a referência no ataque.
Acredita que a equipe precisa de um “enganche"? (Wilder Marcos, 36, representante comercial – Contagem)
Temos o Cazares. Não creio que precisemos. O Cazares tem essa característica. Vamos esperar apenas a regularização para que ele possa jogar. É um talento, um jogador muito bom. Não tive participação na contratação dele, o clube apenas me comunicou que estava contratando ele, e eu dei o meu aval, pois sabia do potencial dele.
Ensaio da entrevista: