Considerado favorito ao ouro nos últimos Jogos Olímpicos de Pequim, na China, Diego Hypólito terminou apenas na sexta colocação. Por isso, o ginasta evita fazer previsões para Londres, mas não esconde o sonho por um pódio e a expectativa sobre a ginástica brasileira.
"Eu tinha sido bicampeão mundial e em Pequim criei a expectativa de ser campeão olímpico, mas aconteceu a falha e acabei ficando com uma colocação que, embora tenha sido histórica, foi pouco perto do que eu esperava", contou Hypólito sobre a queda que comprometeu a briga por uma medalha na China.
Mais experiente, o ginasta destacou o período de reabilitação em virtude de lesões, mas assegurou que manteve o foco nos Jogos. "Este ciclo foi bem mais difícil, parei quatro vezes por causa de lesões e passei muito tempo em reabilitação, mas nunca perdi o foco. Meu sonho é ser medalhista olímpico. Mas os que estão aqui têm chance e querem a mesma coisa".
Pela primeira vez o Brasil será representado por três atletas na ginástica masculina. Um recorde que pode terminar com mais de um ginasta no pódio, uma vez que Arthur Zanetti também é cotado como possível medalhista nas argolas.
"A ginástica brasileira tem hoje uma estrutura melhor para o masculino e os resultados refletem isso. Chegamos aqui com o Zanetti com grandes chances de ser medalhista, com o Sasaki como grande esperança para estes e para os próximos Jogos. É uma renovação muito grande", destacou Diego Hypólito.
Os ginastas têm sua primeira disputa pelos Jogos Olímpicos de Londres neste sábado (28), quando os oito finalistas por aparelho serão definidos, além dos 24 atletas classificados para as finais do individual geral. Hypólito representa o Brasil no solo, Zanetti nas argolas e Sérgio Sasaki no individual geral.