(Divulgação/São Paulo)
O diretor executivo de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, preferiu não bancar a permanência do técnico Ricardo Gomes no comando do time no próximo ano. O dirigente pregou a necessidade de pensar em um jogo de cada vez e deixar para depois a análise sobre o trabalho do treinador contratado para substituir o argentino Edgardo Bauza.
"Vamos analisar e ver os resultados. O futebol é dinâmico. Temos de analisar rodada a rodada. No planejamento para o ano que vem ele será inserido como todos num planejamento normal, se as coisas forem normais", disse o dirigente em entrevista durante a apresentação oficial do meia Jean Carlos. O reforço já está à disposição do treinador e vai usar a camisa 20.
Em nove jogos no cargo, Ricardo Gomes tem três vitórias, quatro derrotas e dois empates. A situação do São Paulo é perigosa no Campeonato Brasileiro pela distância de somente quatro pontos para a zona de rebaixamento a 11 rodadas do fim. "É uma zona incômoda. Situação incômoda. Continuo repetindo: não estamos na zona, estamos no 12º lugar. Não quer dizer que há conformismo, temos melhorar muito e rápido", admitiu o dirigente.
O São Paulo não disputa mais títulos nesta temporada, pois na última semana foi eliminado da Copa do Brasil pelo Juventude, da Série C. Cunha defendeu o trabalho do treinador e afirmou que o Acidente Vascular Cerebral (AVC) sofrido por Ricardo Gomes em 2011 não o atrapalha no seu trabalho. "Deixo claro que ele não tem nenhuma limitação a trabalhar, coisa que as pessoas preconceituosas às vezes veem. Ele tem um estudo, um preparo e uma ambientação com os jogadores", explicou.
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