(Allianz Parque)
O Palmeiras vive uma época de penúria, por isso enquadrar-se em uma política financeira austera é exigência fundamental para o novo treinador do Palmeiras. Ainda assim, há no clube a esperança de dias melhores por causa da Allianz Parque.
A reportagem teve acesso a alguns contratos feitos pela WTorre, construtora responsável pela obra, e constatou que ela já arrecadou cerca de R$ 560 milhões. Entre outros valores, são R$ 300 milhões com naming rights, R$ 65 milhões com camarotes (apenas a metade foi vendida até o momento), R$ 95 milhões com estacionamento e catering (operação de alimentos e bebidas) e cerca de R$ 103 milhões com outros patrocínios.
O Palmeiras receberá parte dessas receitas e já tem assegurados R$ 55 milhões - R$ 20 milhões cairão na conta nos primeiros cinco anos. Como ainda há muitos acordos a serem fechados, o valor deve aumentar até cinco vezes. Ou seja, o Palmeiras pode receber R$ 100 milhões em cinco anos, sendo R$ 20 milhões por temporada. Isso sem contar o dinheiro que será arrecadado com a venda dos ingressos das partidas, que será todo do clube.
A AEG, empresa que vai gerenciar o estádio, recebeu 25 consultas para a utilização do local (especialmente com shows e eventos corporativos). No total, 70 datas até junho de 2015 já estão reservadas para tais ações. NBA, UFC e Brasil Open de Tênis são alguns dos eventos programados para acontecer na arena.
Os R$ 20 milhões anuais que o Palmeiras deverá receber sairão basicamente da locação do estádio para shows, outros eventos, restaurantes e lojas e de patrocínios e venda de camarotes e cadeiras. No primeiro caso, o clube ficará com 20% da receita líquida, valor que aumentará 5% a cada cinco anos. No segundo, o aumento é o mesmo, mas o Palmeiras começará recebendo apenas 5%.
Na última segunda-feira, teve início a instalação das cadeiras nas arquibancadas. O estádio terá 43.600 lugares e as obras deverão ser encerradas no fim de julho.
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