Distância entre sedes faz Fifa autorizar seleções a chegarem antes

Marcel Rizzo - Folhapress
19/02/2014 às 17:19.
Atualizado em 20/11/2021 às 16:08

FLORIANÓPOLIS - Os 23 treinadores que trabalharão na Copa e que viajaram a Florianópolis para participar do seminário das equipes, nesta quarta-feira (19), receberam instruções sobre logística, marketing, transporte e detalhes técnicos para treinamentos e jogos.

Um desfalque de última hora fez com que nove, e não oito treinadores, faltassem ao evento e enviassem representantes. José Pekerman, técnico da Colômbia, desistiu da viagem. Não foi informado o motivo. Não compareceram também os comandantes de Argentina, Chile, Alemanha, Itália, Bélgica, Coreia do Sul e Japão e Argélia.

O principal assunto discutido foi sobre logística. As seleções receberam a confirmação de que precisam estar nas cidades onde vão jogar um dia antes, para entrevistas coletivas obrigatórias.

Mas o Comitê Organizador Local (COL) informou que a seleção que optar por viajar dois dias antes da partida terá o campo oficial de treinamento disponível. "São longos deslocamentos, o Brasil é um país continental. Então tem essa disponibilidade das seleções, que montam seus roteiros", disse Frederico Nantes, gerente de Comunicações e Serviços às Equipes do COL.

Há também questões de segurança ao liberar as seleções a chegar antes nas cidades. Há preocupação que manifestações bloqueiem o deslocamento das delegações dentro das cidades, mesmo com batedores.

Foi definido que até 13 de maio as seleções precisam mandar uma lista com 30 jogadores que se transformará em 23 no dia 2 de junho, data final de inscrição. A seleção brasileira fará sua convocação para a Copa no dia 7 de maio, segundo a CBF, com 23 nomes.

Mesmo assim 30 jogadores serão enviados à Fifa. Em caso de lesão durante a preparação para a Copa, porém, o técnico Luiz Felipe Scolari pode até convocar um atleta que não esteja entre os 30, desde que seja antes de 2 de junho.

Na parte da tarde aconteceria as reuniões individuais, entre o representante de cada seleção e responsáveis do COL por cada área específica discutida. Segundo Nantes, não há pedidos estranhos entre as seleções.

"Algumas trazem a comida, mas isso é normal, o Brasil faz isso quando a Copa é em outro país. Teve uma seleção que pediu para trazer suas camas", disse Nantes, sem revelar qual.

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