(Bruno Cantini/Atlético)
Uma das maiores dívidas que o Atlético precisava equalizar será acertada com o credor. O Galo e a WRV fazem ajustes finais num débito milionário que envolvia negociações de Guilherme Alves e Cláudio Caçapa em 2000. As partes devem fechar um acordo na casa dos R$ 45 milhões, segundo informou o site globoesporte.com.
O pagamento de tal dívida será parcelada e envolverá a venda de espaço publicitário na camisa do Atlético. O Galo, ao renovar com a Caixa por mais um ano, recebendo R$ 10 milhões fixos e R$ 3,1 milhões dependendo de conquistas, estampará a marca do banco apenas na frente da camisa, ficando com o espaço acima dos números, nas costas, vago.
O Hoje em Dia entrou em contato com o advogado da WRV, Carlos Alberto Arges, que, por mensagem de celular, afirmou que o "acordo está em andamento", e, assim, ainda não foi oficializado na Justiça. O processo está na 24ª vara cível de BH.
A WRV cobrava quase R$ 70 milhões de ressarcimento. O presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, no início do ano, havia informado que tal valor era acima do que o clube mineiro entendia dever. Houve um abatimento do valor nas negociações entre Galo e WRV.
PATROCÍNIO
O HD apurou que parte do acordo entre Atlético e WRV inclui a venda de espaço publicitário do clube, mas não necessariamente na camisa. Até por uma questão de "conflito de interesses". O Galo irá abater R$ 3,7 milhões em publicidade para a WRV, que pertence à DMA Distribuidora, dona do Supermercados EPA e concorrente do Supermercados BH.
O BH é parceiro do Atlético de longa data já, e estampa a marca atrás da camisa, abaixo dos números. A parte superior, acima dos números, ficará vaga no novo acordo com a Caixa. Entretanto, o mais provável é que a WRV pegue a "permuta" milionária e ceda o espaço publicitário para outro produto, de ramo diferente ao Supermercados B, que tem parceria para três anos com o Galo.
Atualizada às 19h48*