(Maurício Vieira)
Da alegria ao clima de velório. Assim foi a despedida da Seleção Brasileira da Copa do Mundo, acompanhada por quase três mil pessoas na Savassi, Região Centro-Sul da capital. Se o grande adversário antes de a bola rolar era o Sol, já nos primeiros 45 minutos de jogo os belgas provaram que a temperatura “Dos Diabos” era muito mais alta.
Com Jesus e cia inoperantes, a eliminação do time Canarinho frustrou os planos do hexa na Rússia e a expectativa de um final de semana animado, aguardando a terça-feira, quando o rival seria a carrasca França.
A força da “Geração Belga” foi tão imponente que até o Sol se escondeu na segunda etapa. Com um restinho de “eu acredito”, os belo-horizontino esfriaram com o andar dos ponteiros.
O gol brasileiro, combustível perfeito para resgatar a esperança, fez ferver o caldeirão. A emoção, estampada nos rostos, inclusive, foi de arrepiar. Mas, infelizmente, em vão.
O sorriso, que antes era visível, quase não foi visto após o apito final em Kazan. O resto de sexta ganhou novo sentido e os dias restantes para o encerramento da competição mais importante do planeta, marcado para domingo (15), não serão mais os mesmos para o povo tupiniquim, pentacampeão.