(Rafael Ribeiro)
O próximo compromisso da Seleção Brasileira deverá ser o mais complicado desde a substituição de Luiz Felipe Scolari por Dunga. Em 11 de outubro, a equipe nacional enfrentará a vice-campeã mundial Argentina, em Pequim, e o seu técnico já previu as dificuldades que terá pela frente.
“Se analisarmos os resultados da Copa do Mundo, a Argentina chegou até a final. E, sem dúvida, eles estão trabalhando com a mesma base há mais tempo. Mas é um clássico, e tudo pode acontecer”, afirmou Dunga, que vem de vitórias por 1 a 0 sobre outros rivais sul-americanos, Colômbia e Equador. Antes, o Brasil de Felipão havia sido derrotado por 7 a 1 pela Alemanha e por 3 a 0 pela Holanda no Mundial.
O jogo de 11 de outubro, às 9h05 (de Brasília), em Pequim, será válido pelo Superclássico das Américas. Ao contrário das edições anteriores, em que apenas atletas empregados nos dois países podiam atuar, Argentina e Brasil contam também com quem está no exterior.
“Eles têm a vantagem de um grupo que está há mais tempo junto, mas a gente possui a qualidade técnica dos jogadores brasileiros. A mobilização deles nos colocará em uma boa paridade com a Argentina. Será um jogo aberto”, confiou Dunga.
Após o teste contra a Argentina, a Seleção Brasileira seguirá para Cingapura para enfrentar o Japão às 7h45 (de Brasília) de 14 de outubro.