(Rafael Ribeiro)
O trabalho do técnico Dunga à frente da seleção brasileira foi cobrado em reunião na tarde desta terça-feira, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com a presença inclusive do presidente licenciado Marco Polo del Nero.
O treinador vem sofrendo pressão dentro da própria entidade e corria o risco de ser afastado do comando da seleção olímpica.
Apesar disso, o coordenador de seleções, Gilmar Rinaldi, negou qualquer cobrança. No fim da tarde, após a reunião, ele apareceu no saguão da CBF para um breve discurso. "Não tenho muito o que falar", afirmou, para depois dizer que não iria responder a nenhuma pergunta.
Segundo Rinaldi, a reunião desta terça serviu para tratar da programação da seleção brasileira para a Copa América Centenário e para os Jogos Olímpicos. "Fui almoçar com o presidente (Antonio Carlos) Nunes, como sempre, para passar um relatório. Normal", declarou.
Questionado sobre a permanência dele e de Dunga à frente da seleção, o coordenador relutou em responder. "É uma surpresa que estejam me fazendo essa pergunta. Minha função aqui era de tratar da programação", insistiu. E garantiu Dunga à frente da seleção olímpica. "Isso está definido há um ano e meio".
Na noite de segunda-feira, Rogério Micale foi confirmado por Gilmar Rinaldi como "auxiliar técnico" na Olimpíada. Ele vem comandando a equipe desde a saída de Alexandre Gallo, no ano passado. Andrey Lopes, o Cebola, e Marquinhos, preparador físico do Figueirense, também estarão no banco com Dunga durante o Rio-2016.
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