(Nelson Almeida)
Pode ser reflexo do calor de Fortaleza ou até mesmo da pressão sobre o fraco desempenho do seu time. De toda forma, o técnico Dunga sofreu de algum apagão enquanto o Brasil passava por um verdadeiro sufoco a cada escanteio para a Venezuela na partida desta terça-feira (13), pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia.
O gol venezuelano saiu justamente de uma jogada aérea após cobrança de escanteio, mas Dunga parece não ter visto o lance, assim como outros dois, em que a finalização parou nas mãos do goleiro Alisson. “O time jogou compacto, não perdeu bolas áreas, mas o que a gente quer é o toque de bola, o drible. Mas isso precisa do apoio do torcedor no momento em que se errar. Hoje aconteceu, pois não vaiaram quando se errou um drible”, garante Dunga.
Além da memória fraca, o resto da entrevista coletiva de Dunga foi carregada de mais do mesmo, com declarações típicas do treinador de um time que passa por momento delicado e arranca uma vitória diante de um adversário fraco tecnicamente.
“Nós jogamos contra o Chile e tivemos seis contra-atques para matar o jogo e não conseguimos ser eficintes. Hoje queríamos ganhar, mas não de qualquer jeito. Com qualidade, mostrando nossa capacidade técnica. São grandes jogadores, referências em seus clubes, não pode ser diferente na Seleção Brasileira. A gente quer manter isso e melhorar”, analisa o técnico.