Dutra Silva comemora vaga na chave de Roland Garros

Nathalia Garcia
17/04/2013 às 20:49.
Atualizado em 21/11/2021 às 02:55

O Brasil contará com dois representantes na chave principal desta edição de Roland Garros, em Paris, no final de maio: Thomaz Bellucci e Rogério Dutra Silva. O anúncio feito nesta quarta-feira ratificou a presença de Rogerinho, que se garantiu no Grand Slam francês ao voltar para o top 100 do ranking mundial da ATP.

Com o título do Challenger de Itajaí, em Santa Catarina, no último domingo, o paulista subiu 12 posições na lista e assumiu o 97.º lugar, apenas dois postos acima de sua melhor marca, obtida em 2012. "Vivo um momento especial, foi um objetivo alcançado. Estou muito feliz que consegui voltar ao top 100".

O tenista se prepara para sua segunda participação em Roland Garros, mas pela primeira vez ele não precisará passar pelo qualifying. Em 2012, ele foi parado logo na primeira rodada e agora quer usar o conhecimento para ir mais longe. "Ano passado passei por um quali bem forte e não tive tanta sorte na chave. Mas foi muito bom como experiência. Vou fazer um trabalho focado e espero poder jogar o meu melhor tênis".

Para Rogerinho, sua evolução deve-se principalmente à versatilidade. Ele destaca que atualmente consegue ter boas apresentações no saibro e também na quadra rápida e que essa mudança somada a um trabalho físico mais forte o tem ajudado a melhorar seu desempenho nesta temporada. Ele ainda destaca a parte mental e se diz tranquilo.

Rogério Dutra Silva sabe que deu um passo importante na carreira, mas prefere conter a euforia. Cauteloso, quer dar um passo de cada vez. "Quero consolidar primeiro esse top 100 para poder jogar os torneios ATP, os Grand Slams e poder vivenciar um pouco mais esse circuito".

Outro motivo para o paulista lutar por uma boa colocação no ranking é o desejo de fazer parte da equipe brasileira na Copa Davis. O próximo desafio do grupo comandado por João Zwetsch será contra a Alemanha, em setembro, na repescagem do Grupo Mundial. E ele deseja ajudar a recolocar o País na elite. "Vou deixar para o João a opção de me convocar ou não. Mas vou sempre tentar mexer na cabeça dele para ter meu nome em mente na hora da escolha".
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