(Reprodução/Twitter)
- com parciais de 3/6, 7/6 (8/6) e 6/1.
Rogerinho, que havia eliminado o argentino Facundo Bagnis (99.º) na primeira rodada, atualmente ocupa o 85.º lugar do ranking mundial. O brasileiro parou na estreia de Roland Garros, na semana passada, mas deve ganhar dois lugares no ranking na atualização da próxima segunda-feira, que definirá os classificados para a Olimpíada.
Em 83.º (melhor ranking da carreira), Rogerinho não teria direito a uma das 56 vagas que serão distribuídas a partir do ranking mundial, mesmo considerando 10 descartes de atletas à frente dele - cada país pode ter apenas quatro representantes na chave.
Para ir à Olimpíada, Rogerinho vai depender de desistência de tenistas melhor colocados no ranking. Por enquanto, o austríaco Dominic Thiem, o norte-americano John Isner, o australiano Bernard Tomic e o espanhol Feliciano López já anunciaram que não virão ao Rio.
Em 2012, com seis desistências, a última vaga ficou com o 72.º colocado do ranking mundial. Rogerinho está 11 posições acima disso e, em se repetindo esse cenário, ficará na dependência de um convite. A ITF tem direito a oito, sendo que ao menos metade deles ela costuma distribuir por meio do ranking. À favor do brasileiro pesa, claro, o fato de ele ser tenista da casa.
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Cada federação nacional tem até o dia 16 de junho para informar à ITF para confirmar a participação de seus tenistas nos Jogos. Só depois disso é que a ITF vai fazer os remanejamentos. Até o próximo dia 23, a entidade anuncia como distribuirá os seus convites.
Para ser completamente apto a ser convidado, Rogerinho precisa ser convocado para defender o Brasil diante do Equador, de 15 a 17 de julho, pela Copa Davis. A ITF exige que o tenista tenha sido convocado para três confrontos no ciclo olímpico. Dutra Silva encarou Espanha e Equador em 2014.
O Brasil tem direito a uma vaga em cada chave, mas no masculino o representante do País será Thomaz Bellucci, que deve aparecer em 61.º lugar no ranking mundial na semana que vem, dentro da zona de classificação. Por isso, o convite ao país-sede é descartado.