E o patrocínio máster? Vice de futebol fala sobre parceria com banco digital e comenta valores

Guilherme Guimarães
05/02/2019 às 16:02.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:24
 (Vinnicius Silva/Cruzeiro)

(Vinnicius Silva/Cruzeiro)

“E o patrocínio máster?”. A torcida do Cruzeiro não cansa de perguntar sobre a empresa que estampará sua marca na parte mais nobre do uniforme celeste a partir de 2019, após o fim do vínculo contratual com a Caixa ter chegado ao fim.

No programa “Jogo Sagrado”, atração do canal Fox Sports, o vice-presidente de futebol da Raposa, Itair Machado, elucidou algumas questões sobre a negociação do clube com o futuro parceiro.De acordo com o dirigente, a negociação está perto de ser concretizada e o anúncio oficial da parceria pode acontecer em pouco mais de uma semana.

O parceiro tem tudo para ser da área financeira e os moldes do acordo de patrocínio segue o padrão do que o Banco BMG acertou com o Corinthians. Diferentemente do que havia sido aventado, que o acordo poderia ser semelhante (pelo menos no que diz respeito aos valores) ao da Crefisa - que também trabalha no mercado financeiro -  com o Palmeiras.

As pessoas interpretaram de maneira diferente (a fala de Sérgio Nonato, diretor-geral do clube). O Cruzeiro vai fazer uma parceria com um banco da área digital no modelo que o Corinthians fez. Ao atingir 1,2 milhão, até 1,5 milhão de contas, é possível ter um dos maiores patrocínios do Brasil. Mas isso em termos de produção, nos mesmos moldes que o diretor de marketing do Corinthians explicou.

Como funciona o patrocínio do Corinthians?

O Corinthians acertou em 2019 um acordo com o Banco BMG, conhecido dos mineiros e que, inclusive, patrocinou o Cruzeiro de 2010 a 2014. O clube paulista receberá R$ 12 milhões de cota fixa, além de “abocanhar” 50% de lucro líquido da arrecadação do banco pelas contas digitais que forem abertas por corintianos.

No Cruzeiro, o negócio com o novo patrocinador será semelhante, garante Itair Machado. “Vai ter um valor fechado que a gente ainda não pode divulgar. Mas o valor real, que vale a pena, que você pode encher a boca e dizer, é essa questão de o torcedor aderir o produto. Se aderir, o número realmente é fantástico, e acho que esse é o caminho para o futebol. Se cada torcedor que tem que ter uma conta, que tem que consumir algum produto, consumir o produto ligado ao seu clube, ele vai estar diretamente ajudando o seu clube”, explicou.

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