Edgardo Bauza descarta "baile" do Brasil, mas admite derrota mais dura da carreira

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
11/11/2016 às 00:26.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:36

O Estádio Mineirão foi malígno novamente. Só que o Brasil, de vítima, se tornou carrasco de quem mais comemorou o 7 a 1 depois dos alemães. A Seleção Brasileira enfiou 3 a 0 na Argentina, numa derrota que deixou Edgardo Bauza balançando no cargo.

O técnico hermano, completamente abatido na entrevista coletiva, admitiu o efeito poderoso de uma catastrófica derrota, na qual a Argentina foi atropelada em solo mineiro. Perguntado se seria a derrota "mais dura" da carreira, Patón foi seco:

"Sim, duríssima. Não pensava que perderíamos por 3 a 0. Eu vim pensando no partido, pensei em ganhar no meio de campo. Vou repetir que estávamos jogando a partida como queríamos. A partida muda no segundo gol. O 2 a 0 tivemos que mudar, o Zabaleta estava muito sozinho. Ele e o Enzo Pérez não puderam explorar esse lugar. Isso era muito perigoso. A partida ficou bastante cômoda com o 2 a 0 pelos jogadores que tem", disse Bauza.

O placar elástico, com direito a gol errado sem goleiro, bola na trave e outras chances de perigo, gerou um certo "olé" da torcida brasileira, empolgada pelos dribles de Neymar. Sobre este possível "baile" dos jogadores, Bauza rechaçou que a equipe brasileiro tentou "humilhar" os rivais.

"Não, nunca. O Brasil teve a bola por momentos e depois a teve a Argentina. Existiu muito espaço para o Brasil, soube sair rápido da defesa", completou.

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