(Carlos Rhienck/Hoje em Dia)
Na contagem regressiva para o seu cinquentenário, em 5 de setembro do ano que vem, o Mineirão teve em 2014 o maior ano da sua história. O que aconteceu de mais importante no futebol brasileiro nesta temporada teve o Gigante da Pampulha como palco. E foi justamente o contraste entre o sucesso mineiro e o vexame da Seleção Brasileira que transformou 2014 num ano extraordinário. O gramado que foi palco das festas do Cruzeiro, campeão mineiro e brasileiro, e do Atlético, vencedor da Recopa Sul-Americana e da Copa do Brasil, ficou marcado também por todo o sofrimento do time de Luiz Felipe Scolari durante o Mundial. O sufoco na classificação sofrida sobre o Chile, na disputa de pênaltis, pelas oitavas de final, era só um aviso para o que viria nas semifinais, quando o Brasil sofreu a maior goleada de sua história ao perder por 7 a 1 para a Alemanha, resultado que colocou definitivamente o Gigante da Pampulha na história das Copas do Mundo. Menos mal que a competição trouxe a Belo Horizonte o maior craque do planeta na atualidade, o argentino Lionel Messi. Bilheteria Apesar de todo sucesso dentro de campo, a análise do público no estádio em 2014 deixa evidente que é preciso se repensar a sua utilização. A média geral foi a maior dos últimos dez anos – 32.464 pagantes –, graças aos públicos nos jogos da Copa. Por outro lado, esse número representa apenas pouco mais de 50% da taxa de ocupação. Na análise isolada por competição, fica evidente que o Mineirão está subutilizado em algumas partidas de menor importância: em nove oportunidades, o Cruzeiro jogou na arena para um público inferior a 15 mil pagantes.