Com o Maracanã e o Engenhão fechados, o Flamengo está sem teto. Sem teto, mas não sem um lar. O clube rubro-negro foi recebido com muita festa, por cerca de 300 torcedores, em Juiz de Fora (MG), nesta terça-feira, onde o time vai enfrentar o Campinense-PB, nesta quarta, às 22 horas, no estádio Mario Helênio, pelo jogo de volta da segunda fase da Copa do Brasil.
Na cidade mineira, fronteiriça com o Rio de Janeiro, os jogadores rubro-negros experimentaram o carinho habitual que o Flamengo provoca quando visita locais pouco habituados à sua presença, mas que contam com grande contingente de torcedores do clube. A expectativa é de mais de 30 mil presentes ao jogo.
"É muito triste não poder jogar (em casa). Com o Engenhão e o Maracanã fechados, o Flamengo não joga em São Januário (estádio do Vasco). Mas o Flamengo tem 40 milhões de torcedores e onde jogar sempre vai estar cheio de torcedores", destacou o meia Renato Abreu.
A equipe de Jorginho precisa de um empate para avançar e até derrota por 1 a 0 classifica os flamenguistas para a terceira fase, depois da vitória por 2 a 1, em Campina Grande. O time titular será o mesmo daquele confronto, quando Renato Abreu fez os dois gols da vitória.
Talvez a grande surpresa seja justamente uma ausência. O meia Carlos Eduardo, que sequer foi relacionado para a partida. A maior contratação até então na temporada ficou no Rio de Janeiro realizando trabalhos físicos com o atacante boliviano Marcelo Moreno, recém-contratado.
Também recém-chegados, o volante Val e o meia-atacante Bruninho assinaram contrato com o Flamengo, nesta terça. O primeiro (ex-Mogi Mirim) fechou por dois anos e o segundo (ex-XV de Piracicaba), por três temporadas. Ambos já treinam no Ninho do Urubu.
Animados com a recepção do time em Juiz de Fora, os dirigentes definiram que a partida contra a Ponte Preta, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, no próximo dia 29, também será na cidade mineira.
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