O discurso de Daniel Nepomuceno, no lançamento da nova coleção de uniformes do Atlético, ficou marcado por uma frase que mistura cobrança em um tom bem humorado, mas também um erro geográfico. O presidente do Galo agradeceu a presença dos patrocinadores e demais parceiros, além do comparecimento de alguns jogadores do elenco.
E foi para os atletas que o mandatário alvinegro mandou o recado. Eles tem o dever de levar o novo manto do clube, que apostou no tradicionalismo, até o Japão, vislumbrando uma nova presença no Mundial Interclubes. Entretanto, a edição 2017 da competição será disputada nos Emirados Árabes Unidos, assim como em 2018.
"Queria agradecer aos jogadores, que serão aqueles que irão levar essa camisa, se Deus quiser, ao Japão. Isso é uma cobrança (risos). Ao Rafael, ao Luanzinho, ao Léo e ao Elias", afirmou Nepomuceno.
Posteriormente, após o desfile, o presidente do Galo atendeu à imprensa a falou do evento. Um dos tópicos abordados foi o teor do uso da passarrela montada no Sindicato de Construção Pesada de Minas Gerais (Sicepot), instituição presidida por Emir Cadar Filho, conselheiro do clube e filho de Emir Cadar, ex-presidente do Conselho e atual assessor especial de relações institucionais.
Ao contrário do ano passado, no qual modelos de biquíni causaram polêmicas, o desfile de 2017 foi marcado por mulheres desfilando em cenas que sugeriram o "empoderamento feminino". E não foi por acaso.
"Claro, foi altamente pensado, acho que a polêmica que teve foi sem o clube ter antenado. Agora não, foi muito bem pensado, mostra a beleza da mulher e do homem, mostra que ela pode estar no gordo, magro, no negro e no branco", afirmou Nepomuceno, que também revelou que o uniforme nº 3 (alternativo).