O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) voltou a suspender o volante Bida, do Atlético-GO, por ter testado positivo em um exame antidoping. Dessa vez a punição foi mais dura, de dois anos, por ele ter sido flagrado com a substância proibida hidroclorotiazide, em uma partida do Campeonato Brasileiro. Ele teve o azar de ser sorteado para realizar o exame antidoping duas vezes em espaço de uma semana.
O primeiro resultado positivo foi após o jogo contra o Fluminense, dia 24 de junho. Depois, ele voltou a ser submetido a exame antidoping em 1.º de julho, após a partida diante do Flamengo. Em ambas foi flagrado com a mesma substância proibida.
O julgamento dos dois casos aconteceu separadamente. Primeiro aconteceu o relativo à partida contra o Flu. Bida foi suspenso por um ano em primeira instância, recorreu, e acabou absolvido pelo Pleno do STJD. Isso porque a ex-nutricionista do clube, Fernanda Machado Rezende, foi ouvida como testemunha e assumiu toda a responsabilidade. Foi ela quem recomendou que Bida utilizasse um medicamento que continha a substância proibida hidroclorotiazide.
Segundo ela, o remédio desenvolvido para tratar uma retenção líquida do jogador seria apresentado ao médico do clube, Rômulo Peixoto. Mas este faleceu exatamente no dia em que o remédio lhe seria mostrado. Mesmo assim, ela iniciou o tratamento e o jogador acabou sendo pego no exame antidoping.
Apesar de inocentado no primeiro caso, Bida voltou ao tribunal para mais um julgamento, idêntico. Considerado reincidente, foi suspenso por dois anos. Mas o jogador ainda pode recorrer ao Pleno. Até lá, fica sem jogar.