JOGOS OLÍMPICOS

Em Paris, 15 das 20 medalhas do Brasil foram conquistadas por atletas de clubes formadores

Ouro na França, Duda e Ana Patrícia são atletas do Praia Clube de Uberlândia

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 15/08/2024 às 20:34.
Duda e Ana Patrícia são atletas do Praia Clube de Uberlândia (Luiza Moraes/COB)

Duda e Ana Patrícia são atletas do Praia Clube de Uberlândia (Luiza Moraes/COB)

Os resultados do Brasil nas Olimpíadas de Paris 2024 ilustram a importância do Comitê Brasileiro de Clubes, entidade dedicada à formação de atletas olímpicos, para o país alcançar a segunda melhor campanha de toda história, perdendo apenas para Tóquio 2020. Das 20 medalhas conquistadas (três de ouro, sete de prata e dez de bronze), 15 foram de atletas de clubes formadores. 

No Time Brasil em Paris, por exemplo, dos 277 atletas da delegação brasileira, 246 eram de clubes, o que representa 89% do total. O percentual fica ainda maior se considerado apenas os esportes apoiados pela entidade, chegando à marca de 99%. 

“A conquista de 15 das 20 medalhas do Brasil por atletas de Clubes ressalta a força de nossa categoria. E quando vamos para o ápice das conquistas, as nossas medalhistas de ouro são 100% de atletas de clubes. Beatriz Souza, do Esporte Clube Pinheiros, no judô; Rebeca Andrade, do Clube de Regatas do Flamengo, na Ginástica Artística; e Duda e Ana Patrícia, do Praia Clube de Uberlândia, no vôlei de praia”, comemora Paulo Maciel, presidente do Comitê Brasileiro de Clubes. 

Para além dos resultados esportivos, outros fatores refletem a importância do Programa de Formação de Atletas do CBC. O basquete masculino, por exemplo, retornou à delegação brasileira depois de oito anos, fruto do trabalho dos Clubes em conjunto com a CBB (Confederação Brasileira de Basketball) e a Liga Nacional de Basquete - LNB, apoiados pelo CBC. 

O Comitê Brasileiro de Clubes investiu, desde 2014, R$890 milhões de recursos às agremiações filiadas ao Programa de Formação de Atletas. Deste montante, R$237 milhões foram destinados a equipamentos e materiais esportivos. Outros R$351 foram investidos em competições e R$301 milhões em recursos humanos, para viabilizar a contratação de equipes técnicas multidisciplinares.

“São milhares de profissionais que fazem parte desta história, atuando na linha de frente ou nos bastidores, proporcionando as melhores condições possíveis para que o atleta participe de suas provas e jogos com total apoio e segurança. Parabenizamos todos os envolvidos no Ciclo Olímpico, e especialmente aos clubes e seus atletas que compuseram a delegação brasileira em Paris”, completa Paulo Maciel. 

O suporte da entidade também refletiu nos resultados do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Em 2021, 88% da delegação era de clubes ligados ao Comitê. Das 21 medalhas conquistadas, 15 foram de atletas atuantes em agremiações formadoras.

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