Em meio a uma das piores temporadas de sua carreira, o suíço Roger Federer rompeu neste sábado com seu técnico, Paul Annacone. Após três anos e meio de parceria, o tenista, que caiu para sétimo no ranking da ATP em 2013, anunciou a separação. Apesar do péssimo desempenho recente, ele fez uma avaliação positiva do período em que trabalhou com o treinador.
"Depois de três anos e meio incríveis trabalhando juntos, Paul e eu decidimos seguir em frente para o próximo capítulo em nossas vidas profissionais. Quando começamos juntos tínhamos um plano de três anos, que visava a conquista de um Grand Slam e voltar a ser número 1 do ranking. Junto com muitas outras conquistas e grandes memórias, esses dois objetivos principais foram alcançados", disse Federer, em seu site oficial.
Desde que começou a trabalhar com Annacone, em 2010, Federer conquistou um Grand Slam: Wimbledon, em 2012. Na atual temporada, no entanto, o suíço está irreconhecível, faturou apenas um troféu (no Torneio de Halle, em junho) e sequer chegou à final nos quatro torneios de Grand Slam.
Com tantos resultados ruins, Federer caiu da segunda posição, ocupada ao fim do ano passado, para a atual sétima colocação no ranking da ATP, e sequer está garantido na disputa do ATP Finals, que acontecerá em Londres, em novembro. A última decepção do suíço foi no Masters 1000 de Xangai, nessa semana, no qual foi eliminado nas oitavas de final pelo francês Gael Monfils.
Mesmo com tantas decepções recentes, o tenista fez questão de elogiar Annacone. "Depois de muitas conversas, nós sentimos que este era o melhor momento e caminho para nós dois. Paul continua sendo um grande amigo e nós dois vamos continuar com nossa amizade. Quero agradecer Paul por sua ajuda e valor agregado a mim e minha equipe."
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