Em 'teste de DNA', Atlético joga 'do jeito que o povo quer' e derrota o Santos por 2 a 0 no Horto

Henrique André
20/10/2019 às 17:52.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:19
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Promessa cumprida. É com este sentimento que o técnico Vagner Mancini vai para casa após a vitória do Atlético sobre o Santos, neste domingo (20), no duelo que marcou a estreia do comandante em Belo Horizonte. Aliando vontade, garra e um bom futebol, os mineiros derrotaram os paulistas por 2 a 0 e quebraram jejum de cinco partidas sem vencer no Campeonato Brasileiro.

Pensando agora no São Paulo, adversário que enfrentará daqui sete dias, o Galo deixou o Independência com um sentimento que há muito não experimentava. Em total sintonia com os mais de 19 mil presentes à Arena do Horto, o time fez o dever de casa, despachou os comandados de Jorge Sampaoli e, com 35 pontos, se distanciou da temida "zona da degola".

Intenso desde a primeira volta do cronômetro, o Atlético abriu o placar com 1 minuto e meio, após lançamento perfeito do zagueiro Réver, improvisado mais uma vez como volante, que contou com domínio e arremate precisos do camisa 27 Luan. O Maluquinho, que também havia deixado o dele contra o CSA, em Alagoas, correu para o abraço e, mesmo com o VAR em ação, demonstrou tranquilidade que o tento seria validado.

Aos 22, foi a vez de Léo Silva deixar o dele. Aproveitando cobrança de escanteio fechada de Otero, o zagueiro subiu mais que os adversários e estufou a rede. Com o gol, 36º com a camisa atleticana, ele deixou Réver para trás e voltou a ser o maior zagueiro-artilheiro da história do Brasileirão, com 33.

Na sequência da partida, o que se viu foi um Atlético bastante seguro, impedido as tentativas dos santistas e, ao mesmo tempo, tentando ampliar o marcador quando possível. E terminou assim. Como prometido por Mancini, o alvinegro fez valer seu DNA. O resultado? Aplausos ao deixar o campo e tranquilidade para a "semana cheia".

 Atlético 2 x 0 Santos

Motivo: 27 rodada da Série A do Campeonato Brasileiro

Atlético
Cleiton; Guga, Leo Silva, Igor Rabelo e Fábio Santos; Réver (Ze Welison), Luan (Maicon), Elias (Cazares) e Nathan, Otero e Di Santo
Técnico: Wagner Mancini

Santos
Everson; Lucas Veríssimo, Gustavo Henrique, Luan Peres e Joerge; Diego Pituca, Carlos Sánchez (Evandro), Jean Mota e Soteldo (Tailson); Derlis Gonzáles e Marinho (Eduardo Sasha)
Técnico: Jorge Sampaoli

Gols
Luan, no segundo minuto de jogo e Leo Silva, aos 25 min. do 1º tempo

Cartões Amarelos
Luan, Elias e Otero (Atlético); Lucas Veríssimo, Gustavo Henrique, Luan Peres e Derlis Gonzáles (Santos)

Arbitragem
Caio Max Augusto Vieira (CBF), auxiliado por Alessandro Alvaro Rocha de Matos (FIFA) e Jean Márcio dos Santos (CBF)

VAR
Heber Roberto Lopes (CBF)

Local: Independência
Público: 21.771 presentes
Renda: R$ 104.562

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