Empresário confessa que matou jogador; leia conversa da vítima com amigo

Anderson Rocha
arocha@hojeemdia.com.br
02/11/2018 às 12:47.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:34
 (Rubens Chiri/São Paulo/Divulgação)

(Rubens Chiri/São Paulo/Divulgação)

O empresário suspeito de matar o jogador de futebol Daniel Correa Freitas afirmou ter perdido o controle emocional quando, segundo ele, viu a vítima com a esposa. Em entrevista a uma emissora de TV, o homem disse que "bateu muito" no atleta, que nasceu em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. 

De acordo com o suspeito, ver Daniel supostamente tentando abusar sexualmente da esposa o deixou "aterrorizado". Por isso, bateu nele e o tirou para fora da casa. "Não sei se estava acordado, desacordado, se só tinha fechado o olho", relatou à RPC, afiliada da TV Globo em Curitiba. 

Em seguida, o empresário contou que os amigos tentaram impedir o crime, mas que "não iam conseguir" devido ao descontrole emocional que ele afirma ter sentido. O homem afirmou ter usado uma faca para assassinar o jogador mineiro. 

Apuração preliminar do Instituto Médico-Legal (IML) apontou que um ferimento por arma branca foi a causa da morte. Segundo a Polícia Civil, o pênis da vítima foi cortado e a cabeça quase degolada.

Conversa no WhatsApp 

Nessa quinta-feira (1º), a polícia divulgou imagens de uma conversa no WhatsApp entre Daniel e um amigo, momentos antes do crime acontecer. No chat, o jogador contou que estava no local para comemorarar o aniversário da filha do empresário. Durante a troca de mensagens, o jogador declarou que queria transar com a mulher do suspeito.

Ele chegou a enviar uma foto para o colega na cama com a mulher, que aparentemente estava dormindo ou desacorda. 

Na entrevista que concedeu à TV Globo, o empresário que assumiu a autoria do crime declarou que mulher estava passando mal e, por isso não participava da festa que acontecia na residência e teria ido ao quarto para dormir. Ele contou, ainda, que atacou o mineiro ao vê-lo tentado abusar da esposa.

O caso está sendo investigado pelo delegado Amadeu Trevisan, da Polícia Civil do Paraná. Além do suspeito, a mulher e a filha dele, que teriam presenciado o crime mas não teriam feito nada para evitá-lo, também foram presas.

Leia as conversas abaixo.  

  

  

  

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