(Sylvio Coutinho/Divulgação)
Artistas famosos não são mais garantia de plateias cheias. Nem a presença de nomes consagrados do futebol, como Ronaldinho Gaúcho, Neymar, Forlán e Seedorf, atraíram os torcedores aos estádios no Brasileirão-2012.
Passadas 34 rodadas, a média de público da competição é de 12,8 mil pagantes por jogo, a pior dos últimos cinco anos.
E a disputa de 2013 contará com algumas arenas das Copas das Confederações e do Mundo. Assim, os clubes precisarão adotar outras estratégias para evitar o prejuízo.
Espaços vazios
No ritmo de 2012, sobrarão muitos lugares depois da reabertura de Mineirão, Maracanã e companhia. Além disso, os custos dos estádios prometem ser grandes.
O Gigante da Pampulha terá capacidade para 64 mil espectadores, cinco vezes mais que a média de presença do Campeonato Brasileiro.
Sócio-torcedor
O Cruzeiro sabe que a força da China Azul será fundamental para embolsar um bom troco no Mineirão a partir de janeiro, quando a bola volta a rolar no estádio.
O presidente Gilvan de Pinho Tavares até já revelou a assinatura de um contrato de exploração do espaço nos próximos 25 anos.
O objetivo inclui investimentos no programa de sócio-torcedor. Só que a arrecadação prevista dependerá, e muito, do desempenho do time. Nesta temporada, os preços caros dos ingressos, a campanha desastrosa e a perda de mandos de campo resultaram na baixa média de 11,9 mil cruzeirenses por jogo – a 12ª entre as 20 equipes da Série A.
O Atlético ainda não anunciou qualquer parceria com a Minas Arena, administradora do Mineirão. Mas o mandatário, Alexandre Kalil, diz que o Galo retornará ao seu tradicional “terreiro”.
Por enquanto, no Independência, o alvinegro coloca 18,3 mil torcedores por jogo, quarto melhor índice do Nacional.