(Edilson Lima)
Como vai ser enfrentar o Atlético, seu ex-clube, pela primeira vez, após ter sido vendido?
A sensação é uma das piores possíveis. Enfrentar o clube que me proporcionou uma estrutura para eu estar onde estou, que eu tenho um carinho enorme, não vai ser fácil. Tenho que ser o mais profissional possível para ter que enfrentar meu clube de coração. Você e o Mircea Lucescu (treinador) já resolveram as diferenças?
A gente conversou e já nos entendemos. É ter a cabeça no lugar, e espero que nada mais aconteça daqui pra frente. Quero continuar fazendo história no Shakhtar. O conflito na Ucrânia te dá medo? Você pode permanecer no Brasil?
Eles (diretoria) estão passando toda a segurança para nós jogadores. Estamos morando em Kiev, capital da Ucrânia, e não em Donetsk. Lá não temos este problema do conflito. Ficar no Brasil é complicado por tudo que investiram em mim. Eles querem um retorno deste investimento. Após a Copa do Mundo, você não foi mais convocado. Por que? Isso te preocupa?
Não ser convocado é tranquilo. A gente sabe que o Brasil é um celeiro de craques. Tenho que continuar fazendo meu trabalho, e se pintar a oportunidade, um dia eu volto. Qual a perspectiva do Shakhtar na Champions League?
Temos grandes jogadores no elenco, principalmente os brasileiros. Já queremos surpreender logo de cara, contra o Bayern (de Munique, da Alemanha).