Esporte em Pauta: Clubes mineiros planejam o ano de 2013

Vinícius Las Casas - Do Portal HD
13/11/2012 às 09:15.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:14
 (Editoria de Arte)

(Editoria de Arte)

Campeonato(s) Brasileiro(s), pelo menos para os mineiros, praticamente decididos. Cruzeiro e América figuram em posição intermediária e o máximo que pode ser conquistado é uma vaga na Copa Sul-Americana, por parte dos celestes. No Galo, o título é sonho passado e a vaga na Libertadores já é garantia, restando decidir apenas se o time entra na fase de grupos ou encara um time em formato mata-mata.

Desta forma, 2013 está em pauta nos mineiros!

A cara atleticana pode mudar

Gilberto Silva foi o primeiro nome confirmado. Bernard está com um pé fora da Cidade do Galo e mais mudanças devem ocorrer. Cuca e Ronaldinho Gaúcho necessitam renovar seus vínculos contratuais; Diego Tardelli deve chegar para reforçar o comando de ataque. Réver é especulado para sair do clube.

O Galo pode ter uma cara bem diferente para 2013. Os nomes especulados (e confirmado) para reforçarem o Atlético são tarimbados e de renome. A experiência deles pode ser fundamental para um time que almeja conquistar a Libertadores pela primeira vez na história.

Contudo, o que preocupa (pelo menos a este escriba) são os que podem sair. Bernard dá velocidade, agilidade e jogada diferenciada ao ataque do Galo. É o único nome que reúne todas essas habilidades no elenco alvinegro; um atleta que será difícil de repor. Mas Rever será (se sair) a principal perda. O capitão é o principal nome em um elogiado setor defensivo. Alia qualidade técnica com muito vigor físico, além de altura privilegiada.

Se Rever deixar a Cidade do Galo, Cuca - ou um novo comandante - deverá ter trabalho para armar um sistema defensivo de alta qualidade.

4-2-3-1 entra em moda na Toca da Raposa

Marcelo Oliveira, se confirmado como técnco celeste, é um adepto do 4-2-3-1 e vai fazer de tudo para implementar o sistema tático no time do Cruzeiro. A tática já virou febre na Europa e, considerada raras exceções, faz parte do manual dos principais clubes do "velho mundo".

"(4-2-3-1) É um sistema que preenche bem os espaços, tanto na hora de defender, quanto na hora de atacar. Quando tem a bola, os jogadores podem sair e não perde poder defensivo. Tem que ter obediencia tática, só consegue isso com os jogadores pelos lados de campo sendo bem velozes. Mas é um sistema muito interessante e que você pode criar variaçoes. Além disso, dá para chegar com cinco seis homens na frente", disse Marcelo Oliveira em um entrevista realizada no meio deste ano ao Portal HD, quando ainda dirigia o Coxa.

Oliveira gosta de atuar com jogadores leves pela ponta e um centroavante de referência e volantes que saibam jogar com a bola nos pés. Na parte defensiva, a preferência é por jogadores altos e pelo menos um lateral que saiba compor com qualidade a marcação.

Mentalidade de Série C ou Série A?

Com Vinícius Eutrópio como técnico, paira uma dúvida: o Coelho vai se planejar como um time de Série A ou de terceira divisão? Explica-se... Eutrópio comandou nesta temporada o Duque de Caxias, time que disputou a Série C do Campeonato Brasileiro. Como todo treinador que chega em um novo clube, o comandante deve tentar levar alguns jogadores do time carioca para o América. Resta saber qual será o critério para pinçar estes atletas, além das outras contratações.

Uma solução simples e, relativamente, barata é a aposta nos empréstimos. Se conseguir bons contatos nos grandes clubes, o América pode pleitear a cessão de jogadores jovens e que não terão oportunidade neste ano. Compor o time com atletas da Série C pode ser uma alternativa e bons atletas podem ser encontrados. Não dá é para trazer apenas atletas desta divisão.

Rapidinhas

* A seleção brasileira de futsal vai dando show na Copa do Mundo. O que Falcão fez diante do Panamã foi algo inexplicável.

* Ainda sobre o futsal, é muito interessante ver a aplicação tática e a habilidade com a bola em espaços reduzidos. E isso vale para todas os atletas das grandes seleções.

* Campanha irretocável do Fluminense. Não dá para creditar a conquista de um título com os números obtidos até então na conta dos erros de arbitragem.

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