(Editoria de Arte)
Depois de um longo período sem Esporte em Pauta, devido à extensa rodada 33 do Campeonato Brasileiro, voltamos e, repletos, de polêmica. STJD, CBF, favorecimento ao Fluminense dominam a mídia após cada partida do Atlético. Vou tentar abordar um ponto aqui que ainda não li sobre este tópico. A ineficiência dos juízes que ficam atrás dos gols.
Já Cruzeiro e América vivem um período quase que de férias. Sem objetivos nos campeonatos, observam os demais adversários e já planejam 2013. Tomara que o adiantamento na projeção do futuro reserve aos dois times um próximo ano melhor e com disputas de títulos.
Para que serve o árbitro atrás do gol?
O Galo não entrou com a mesma pegada de dez dias atrás diante do Flamengo. A marcação não foi tão eficiente, os astros não foram decisivos e o pé não estava calibrado. Foram duas bolas na trave e outros chances desperdiçadas pelos homens de frente.
Se você leu até aqui, deve estar me xingando e responsabilizando a arbitragem e a "CBFlu". Foi pênalti no Ronaldinho? Foi (pelos critérios adotados por Sandro Meira Ricci ao longo da carreira dele), mas ele, apesar de próximo ao lance, não tinha a melhor visão para marcar a infração. Esta visão estava reservada ao árbitro que fica na linha de fundo, que, no futebol brasileiro, é um espectador privilegiado.
Este árbitro NUNCA toma partido em decisões importantes, não marca pênalti, não define se a bola entrou ou não. Não faz nada. Aqui, no Brasil, esta figura só está em um local privilegiado do campo e ignora que tem um trabalho a fazer ali.
Falta culhão a este profissional para assumir a responsabilidade em lances cruciais. Se eles, tivesse mais poder, poderíamos estar elogiando a atuação da arbitragem nacional.
Planejar 2013
O sonho acabou para América e Cruzeiro há muito tempo. Os dois vivem os últimos jogos sem uma motivação a longo prazo, confiando apenas na satisfação instantânea que os três pontos proporcionam, apesar de terem nutrido nas últimas rodadas uma pequena esperança matemática de G4.
O ano ruim - e não é novidade a má campanha na vida de ambos, afinal, 2011 foi um período de vacas magras, sobretudo o segundo semestre - indica que mudanças terão que ser realizadas. E não falo apenas de peças - ambos indicaram que cabeças vão rolar ao final da temporada. O planejamento tem que mudar, as contratações não podem ser feitas de última hora e o trabalho tem que ser respeitado no longo prazo.
O momento é de se reforçar com sangue novo, acreditar em jogadores que buscam uma conquista maior na carreira, mas, que também, tem qualidade técnica para estar no clube. Afinal, cavalo cansado não ganha corrida.
Felizmente, os dois podem mirar no Atlético, como objetivo a ser batido. Geralmente, uma competição caseira motiva nas buscas de melhorias e, no caso do futebol, no anseio pelas conquistas.
Rapidinhas
* Já viu aquele ditado de quando mais mexe, mais fede? Pois é, parece ser o caso do STJD.
* O furacão Sandy, que passou pela Costa Leste americana, teve implicações esportivas. Chris Weidman teve a casa destruída na supertempestada, já o jogo entre Brooklin Nets e New York Knicks foi adiado.
* O Campeonato Brasileiro vai se aproximando do final e a saudade do futebol brasileiro já vai batendo na porta.