Estreia em 2018: Atlético dá trabalho ao goleiro, mas fica no 0 a 0 com Boa Esporte em Varginha

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
18/01/2018 às 21:24.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:50
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

A escolha de utilizar apenas reservas no começo da temporada teve um embasamento de preparação física ao Atlético. Mas o fato é que o time largou no Campeonato Mineiro com um resultado ruim, ainda mais num torneio monopolizado pelo alvinegro e o rival Cruzeiro. Em Varginha, apenas um empate de 0 a 0 contra o Boa.

Assim, logo de cara, o Galo tem dois pontos a menos que a Raposa (vitória de 2 a 0 diante do Tupi na quarta-feira). O empate sem gols no Estádio do Melão, na noite desta quinta-feira (17) foi o resultado da performance de uma escalação alternativa do Galo, que teve boa performance defensiva, mas que pecou em vencer o goleiro Fabrício, o destaque do jogo.

PONTOS PELO CAMINHO
O primeiro tempo do Atlético foi de criação de boas chances de gol, ao contrário do que se veria na etapa complementar. Tendo o meia-atacante Hyuri como um elemento de velocidade e jogadas individuais, o Galo quase venceu o goleiro com Carlos, duas vezes, e Gustavo Blanco, em tentativa por cima.

O camisa 13, de volta ao time alvinegro, compensa a técnica com a vontade, tendo inclusive feito falta no campo de defesa ao tentar parar um contra-ataque da equipe de Varginha. Entretanto, faltou mais qualidade na armação, principalmente no segundo tempo.

Oswaldo de Oliveira escalou Valdívia mais recuado, para ajudar a clarear as ideias desde lá de trás. Mas foi Blanco quem ajudou mais o ataque. Nessa de o Galo tentar abrir o placar, o Boa escapou em contra-ataques. Num deles, Lucas Hulk recebeu lançamento pelo alto e pegou de primeira, mas furou.

Foi a única jogada de perigo do Boa Esporte, numa partida capaz de adormecer qualquer telespectador. Ainda pelo lado alvinegro, o atacante Erik ainda estranha a nova camisa, errando a maioria das jogadas. 

Os laterais Danilo Barcelos e Patric, outros que voltaram de empréstimo, pouco produziram. Tendo a ofensividade como armas, erraram cruzamentos por falta de calma e, também, capacidade técnica. 

JOVEM SURPRESA
Nos 45 minutos finais, o cansaço falou mais alto neste primeiro jogo oficial das duas equipes. O torcedor foi acordar mesmo aos 37 minutos, quando o jovem Marco Túlio, na sua segunda partida oficial no profissional do Atlético, pegou um belo chute de esquerda, que tinha endereço até a intervenção de Fabrício, que se mostrou muito rápido nas reações e garantiu o zero no placar.

Para o Galo, a desculpa de somar apenas um ponto na estreia estará pronta: usou um time reserva. Apesar do resultado, Oswaldo conseguirá fazer boas avaliações dos jogadores, pois ficou evidente a falta de qualificação para alguns nomes do elenco. 


Boa Esporte 0 x 0 Atlético


Boa Esporte: Fabrício; Joazi, Caique, Renato Justi e Elivelton; Amaral e Alyson (Sapé); Lucas Hulk, Diego Luis (Rodolfo) e Christiano; João Guilherme (Marcílio). Técnico: Sidney Moraes
Atlético: Victor; Patric, Matheus Mancini, Bremer e Danilo Barcelos; Yago, Gustavo Blanco e Valdívia; Hyuri (Marco Túlio), Erik (Pablo) e Carlos, o Chacal. Técnico: Oswaldo de Oliveira
Arbitragem: Cleison Veloso Pereira, auxiliado por Felipe Alan Costa de Oliveira e Sidimar dos Santos Meurer. 
Cartões amarelos: Danilo Barcelos (CAM) e Amaral (BOA)
Público: Não divulgados
Renda: Não divulgados

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