Mesmo sem grandes estrelas como Kobe Bryant, Kevin Durant e LeBron James, os Estados Unidos deram mais uma prova neste domingo de que seguem sem adversários à altura no basquete quando jogam com seriedade. Em plena final de Mundial, na Espanha, a seleção norte-americana simplesmente atropelou a Sérvia sem nenhuma dificuldade, por 129 a 92, e garantiu mais um título do torneio.
Este é o quinto título mundial do país, que se junta à extinta Iugoslávia como maior vencedor do torneio. É também o segundo troféu consecutivo para os norte-americanos, que haviam sido campeões na Turquia, em 2010. A conquista premia mais uma vez um trabalho iniciado com o técnico Mike Krzyzewski após as traumáticas derrotas no Mundial de 2002 e na Olimpíada de 2004.
Já a Sérvia, apesar do atropelamento deste domingo, fez grande campanha na Espanha, passando por Grécia, Brasil e França na segunda fase - entrando sempre com o favoritismo do lado do adversário - depois de um início ruim na fase de grupos, na qual classificou-se apenas na quarta colocação.
Os Estados Unidos contaram com atuações irrepreensíveis de seus armadores neste domingo para conquistarem o título. Em dia inspirado, Kyrie Irving, cestinha com 26 pontos, e James Harden, que anotou 23, assumiram o controle no primeiro tempo e lideraram a equipe. Pelo lado sérvio, Bjelica e Kalinic, com 18 pontos cada, bem que tentaram, mas foi pouco diante da superioridade do adversário.
O começo de jogo, no entanto, foi muito bom para a Sérvia, que abusou da velocidade no ataque e chegou a abrir oito pontos de diferença. Mas aí o principal jogador do time europeu, Milos Teodosic teve problema com excesso de faltas, afrouxou a marcação para não se comprometer ainda mais e os armadores adversários aproveitaram.
Os Estados Unidos não só viraram a partida como dispararam no placar. Os arremessos de longe de James Harden e Kyrie Irving não paravam de cair e a equipe foi para o intervalo com a conquista praticamente já garantida, vencendo por 26 pontos de vantagem: 67 a 41.
Daí para frente o que se viu foi um show norte-americano. A equipe aproveitou o desânimo adversário e passeou em quadra no terceiro período, levando a vantagem a 39 pontos. No último período foi só deixar o tempo correr até o relógio zerar para dar início à comemoração.
http://www.estadao.com.br