
(Washington Alves/Lightpress)
Editoria de Arte / N/A
O que faz de determinado jogador um mito na história de um clube? Um dos fatores que elevam os atletas ao posto de ícone é o número de jogos disputados por uma mesma equipe. Isso por vivermos na atualidade um período de “infidelidade” clubística e de ode às milionárias cifras do mercado da bola.
Atualmente, vestir a mesma camisa por anos e anos no futebol brasileiro não é para qualquer um. Por isso, os atletas que quebram recordes de partidas por qualquer equipe merecem ser exaltados. Caso do goleiro cruzeirense Fábio.
Jogador que mais vezes entrou em campo para defender o Cruzeiro na história, Fábio, assim que pisar no gramado do estádio Giulite Coutinho, em Édson Passos, no interior do Rio de Janeiro, completará 700 jogos na Raposa, contra o Fluminense, às 16h de hoje, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Mais do que ser o recordista em número de jogos na equipe estrelada, o camisa 1 é, atualmente, dentre outros recordistas de 12 grandes clubes brasileiros, o único atleta ainda em atividade. Todos os demais estão aposentados ou já faleceram.
Recentemente, antes de anunciar sua aposentadoria, Rogério Ceni, ex-goleiro do São Paulo, era o jogador ativo que mais havia defendido o mesmo clube.
Entre os grandes
Fábio é o décimo colocado na lista desses atletas recordistas e neste ano pode ganhar duas posições. Como ainda tem pela frente várias partidas a disputar em 2016 (pelo menos 25, contando o restante do turno do Brasileirão, o segundo turno completo e ao menos o jogo com o Vitória na terceira fase da Copa do Brasil), Fábio superaria o mito Nilton Santos, que defendeu o Botafogo entre 1948 e 1964, e Tarcísio que jogou no tricolor gaúcho entre 1973 e 1986.
Atualmente, o goleiro da Raposa já está à frente de João Leite, ex-camisa 1 do Atlético, e de Castilho, um dos grandes nomes da história do Fluminense.
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