O Campeonato Mineiro de 1972 seria decidido num quadrangular final, em turno e returno, mas como Cruzeiro e Atlético terminaram a fase empatados com oito pontos, o regulamento previa a realização de um jogo extra.
E no feriado de 7 de setembro eles entraram no Mineirão disputando a taça.
Tostão tinha deixado a Toca naquele ano e a estrela cruzeirense, Dirceu Lopes, saiu machucado de um clássico em 20 de agosto, pela fase final. Seu substituto foi o então garoto Palhinha.
E foi a revelação da base o grande nome daquela decisão. Ele abriu o placar aos 36 minutos da etapa final, mas Dario empatou a decisão aos 16 minutos do segundo tempo.
O empate por 1 a 1 persistiu até o final e o regulamento previa a disputa de uma prorrogação para se decidir o título.
O Galo, campeão mineiro em 1970 e brasileiro, no ano seguinte, tentava confirmar o bom momento.
A Raposa, penta de 1965 a 1969, tentava recuperar a taça estadual, que tinha deixado escapar nas duas últimas temporadas.
E Palhinha garantiu o título, marcando aos nove minutos do segundo tempo da prorrogação o gol da vitória cruzeirense.
A FICHA DO JOGO
CRUZEIRO 2
Hélio; Lauro, Darci Menezes, Fontana e Vanderlei; Piazza e Zé Carlos; Luiz Carlos (Eduardo), Palhinha, Roberto Batata (Baiano) e Lima. Técnico: Hlton Chaves
ATLÉTICO 1
Mazurkiewicz; Oldair, Raul Fernandes, Vantuir e Cláudio Mineiro; Vanderlei Paiva e Toninho; Guerino (Serginho), Lola, Dario e Romeu. Técnico: Telê Santana
DATA: 7 de setembro de 1972
LOCAL: Mineirão
MOTIVO: Campeonato Mineiro
GOLS: Palhinha, aos 36 minutos do primeiro tempo; Dario, aos 16 minutos do segundo tempo; Palhinha, aos 9 minutos do segundo tempo da prorrogação
ARBITRAGEM: Sílvio Gonçalves, auxiliado por Aluísio Gonzaga e José Felipe
PÚBLICO: 63.011
RENDA: Cr$ 402.097,00