O primeiro grande esquadrão da história do Palestra Itália tinha Bengala como um dos seus destaques. Meia esquerda de qualidade e oportunismo, marcou época formando dupla com Ninão, um artilheiro fantástico.
Os dois balançaram muitas redes na campanha do tricampeonato mineiro em 1928, 1929 e 1930, mas Ninão, que era o centroavante do time, trazendo para os tempos atuais, foi o artilheiro nas três edições, com 43, 33 e 18 gols, respectivamente.
Em 1932, apesar de o Palestra não ficar com a taça, Bengala foi o goleador do Estadual, com 12 gols. No total, foram 172 com a camisa palestrina, o que lhe garante a quarta colocação no ranking dos maiores artilheiros da história do clube, atrás apenas do ex-companheiro e comandado Niginho (208), e de Dirceu Lopes (223) e Tostão (242).
Ele comandou o Menino Metralha porque em 1938, já no final da sua carreira, substituiu Matturio Fabbi, que deixou de ser treinador do Palestra Itália para cuidar da saúde, em São Paulo.
Fabbi tinha sido o seu técnico no tricampeonato mineiro de 1928, 1929 e 1930. E Bengala seguiu os passos do mestre, pois na segunda das suas cinco passagens como treinador, primeiro do Palestra Itália, depois do Cruzeiro, ele foi campeão mineiro.
Em 1940, o último título do Palestra Itália, conquistado numa final direta contra o Atlético, foi conquistado com Bengala como o treinador da equipe.
A FICHA DO CRAQUE
NOME: Ítalo Fratezzi
NASCIMENTO: 24 de maio de 1906
LOCAL: Belo Horizonte (MG)
MORTE: 22 de junho de 1980
LOCAL: Belo Horizonte (MG)
ESTREIA NO CRUZEIRO: 17 de abril de 1927 - Palestra Itália 7 x 1 Syrio – Amistoso – Barro Preto
PERÍODO NO CRUZEIRO: 1927 a 1939
GOLS: 172
JOGOS: 247
TÍTULOS: Campeonato Mineiro (1928, 1929 e 1930)